CONHECIMENTO,  MÚSICA

MÚSICA ELETRÔNICA E SEUS VÁRIOS GÊNEROS E SUBGÊNEROS

A música eletrônica é um povo com muitos tentáculos que nasce a cada geração que cria seu jeito de fazer música, ou subgêneros de cada ritmo. A música eletrónica ou eletrônica é toda música que é criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação. Por sua história passou de uma vertente da música erudita (fruto do trabalho de compositores visionários) a um elemento da música popular, primeiramente bastante relacionado ao rock e posteriormente discernindo-se como um gênero musical próprio (principalmente relacionado com a música popular nos sub-estilos considerados dançantes tais como o techno, acid, house, trance e drum ‘n’ bass, desenvolvidos a partir do auge da música disco no final da década de 1970). Atualmente existem várias ramificações do estilo, tanto eruditas como populares.

Originalmente relutada por ter sua tecnologia evoluída muito mais rapidamente que sua estética, só passou a ter princípios e tradição após a Segunda Guerra Mundial, com o trabalho de franceses na música concreta e de alemães na Elektronische Musik.

Obs.: É importante salientar que, por definição, música eletrônica é toda música criada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos. Entretanto, a partir da grande popularização da música eletrônica dançante a partir da década de 1980, esta passou a ser conhecida pelo público geral pela denominação simples de música eletrônica, o que prevalece até hoje.

A música eletrônica possui uma estrutura em comum, independente do estilo a estrutura é a mesma, porém, pode variar de acordo com seus produtores. A estrutura da música eletrônica é dividida em:

  • Intro (introdução): A introdução é como seu nome já diz, o começo da música, a cada compasso que vira ela vai ganhando elementos que incorporam a música. Sua duração é de 15 segundos até 1 minuto.
  • Break: Ponto calmo, de desenvolvimento da track, onde a escolha dos elementos da track (melodia, vocal, enfim) é da escolha do autor.
  • Build up: O ponto de tensão, de clímax antes do Drop;
  • Drop: O ponto mais agressivo da música, onde a maioria dos elementos se concentram para preencher o drop.
  • Outro: Ponto final da música, onde ela vai perdendo elementos;

Fizemos uma pesquisa e colocamos os gêneros mais usados recentemente, tendo em vista que existe mais gêneros que não está listado devido á circunstância de tempo para a postagem,  mais com certeza iremos atualizar mais pra frente.

Ambient house

Surgido no Reino Unido no final dos anos 1980, o Ambient House é uma derivação da House Music que combina elementos de acid house e de música ambiente. Faixas de ambient house são tipicamente caracterizadas por padrões de batida 4×4, do uso de sintetizadores (synth pads), sampling (amostragens sonoras, loops) e módulos de efeitos (echo, reverb, flanger, phaser), cujo resultado final é geralmente uma sonoridade dita atmosférica (“estilo atmosférico”).

Origens estilísticasAmbient music
House music
Acid house
Instrumentos típicossintetizador, sampler, drum machine, alguns artistas costumam usar também instrumentos tradicionais acústicos, geralmente de cordas e percussão
Popularidadealgumas aparições no mainstream no início dos 1990s, retornando a segmentação no underground após isso.

Dark Ambient

Dark Ambient sendo um subgênero da Música ambiente tem como característica a diversidade.[1]

Surgindo entre os anos de 1980 e 1990 onde a música passou por grandes evoluções em termos de novas tecnologias como unidade de efeitos, sintetizadors e samplers para a criação,desenvolvimento e modo da fazer a música.Sua música traz um tom obscuro, denso, enigmático, desconcertante e oculto, geralmente livre de derivados e conexões com outros gêneros ou estilos.

Música drone

Música drone ou Drone music é um estilo musical minimalista, que enfatiza o uso de sons sustentados ou repetidos, notas ou clusters de tons – chamados drones, que podem ser caracterizados tanto por pedais quanto por modulação eletrônica. É tipicamente caracterizada por longos programas de áudio, com ligeiras variações relativamente harmônicas ao longo de cada parte em relação a outras músicas. La Monte Young, um dos seus criadores em 1960, definiu em 2000 como “o ramo do tom sustentado no minimalismo.”

Drone music também é conhecido como drone-based musicdrone ambient ou ambient dronedronescape, por seu nome moderno, dronology e, muitas vezes simplesmente como drone. Contudo, hoje, o drone é encontrado nos mais variados gêneros músicas, da música eletrônica ao metal (drone metal)

Entre os artistas que exploraram a drone music desde os anos 1960 podemos incluir:

Origens estilísticasMúsica experimental
Música minimalista
Contexto cultural1960 – Atual
Instrumentos típicosSintetizador
Teclado eletrônico
Instrumentos de corda
PopularidadeUnderground
Alternativo
Experimental
Formas derivadasAmbient drone
Dronescape

 

Breakbeat

Break-beat é uma vertente da música eletrônica, criada pelo DJ Kool Herc na década de 1970, no Bronx, com a técnica do back-to-back, dois discos iguais e um mixer.

O Breakbeat é mais conhecido como uma música que se caracteriza pelos samplers de ritmos hip-hop, funk e electro e que logo se modificam e alteram para criar os denominados “breaks”.

A cultura Breakbeat é extensa e tem suas raízes no techno do início dos anos 1980 e no hip-hop. Ele alcançou sua expansão mais importante quando artistas incorporaram estes breakbeats ao hardcore techno, com suas tonalidades escuras e rápidas que pouco a pouco se transformaram em um novo estilo: o jungle, posteriormente denominado Drum and bass.

O Breakbeat se manteve como um ritmo próprio e está começando a nutrir novas formas e sub-gêneros: o BigBeat (que incorpora elementos do rock), o AcidBreak (com TB-303s), o EletroBreak (mais sintético), o FunkyBreak (com elementos funk), dentre outros.

Origens estilísticasAcid house
Hip Hop
Funk
Jazz
Contexto culturalFinal dos anos 80, Estados Unidos
Instrumentos típicosSintetizador, Caixa de ritmos, Sequenciador, Sampler
PopularidadeAlta
 
 
 
Big beat

Big beat ou Big Beat (também conhecido como Brit HopAmyl House e Chemical Beats) é um estilo de música eletrônica caracterizado por aceleradas batidas de Hip Hopjuntamente com batidas de Funk, podendo incluir distorções de riffs de guitarras. Os principais expoentes desse estilo são The Chemical Brothers, Fatboy Slim, The Crystal Method e The Prodigy.

Uma das mais importantes gravadoras desse estilo é a Moonshine.

Origens estilísticas Techno,
Rock,
Acid house,
Música Industrial,
Hip Hop
Instrumentos típicos Sintetizador, guitarra elétrica, baixo, Teclado, bateria, Sequenciador, Sampler, pedaleira
Popularidade Sucesso mundial no final dos anos 1990 com Fatboy Slim, The Chemical Brothers, The Crystal Method, The Prodigy, Propellerheads e hits menores de outros artistas entre 1996-2001

 

 

 

 

Nu-funk

Nu funk, também conhecido como ‘Ghetto Funk’ é uma forma contemporânea do estilo musical dos anos 70 do género musical funk.

Desde meados dos anos 90 e até aos anos 2000, houve várias bandas que emergiram, que tocavam composições originais com intenção de imitar o som das bandas de deep funk dos anos 70. O conveito geralmente inclui instrumentos musicais vintage bem como equipamento de gravação e ainda a distribuição por discos analógicos.

Nu-funk é originário de Brooklynnos anos 80. A música era lenta, e dançável.

Ao contrário do funk originário baseado principalmente nos EUA, o nu funk foi um fenómeno mundial. As bandas mais conhecidas como The Quantic Soul Orchestra e The New Mastersounds vêm do Reino Unido. Outros países também são bem representados com bandas como The Poets of Rhythm da Alemanha e The Bamboos da Austrália. Desde o fim dos anos 2000 no entanto, o som do Nu-Funk influenciou-se pelo Hip-Hop, Funky Beats, Dubstep e Big Beat e tornaram-se uma forma de música mais baseada em samples. A batida do Nu-Funk é geralmente na ordem dos 100-120 BPM.

Origens estilísticas Funk, R&B, neo soul, breakbeat, electronica, p-funk, acid jazz, jazz-funk, big beat, hip hop, trip hop
Contexto cultural Início dos anos 90, Estados Unidos e Reino Unido
Instrumentos típicos Turntables sintetizador Baixo Bateria saxofone flauta trompete
Popularidade Underground
[player id=11740]Steelix – Lay it down (NU-FUNK)

Miami bass

Miami bass (também conhecido como som de Miami) é um subgênero do electro que tornou-se popular nos EUA e países da América Latina nos anos 80 e 90. Ele é conhecido por usar a batida continuada da caixa de ritmos Roland TR-808, e dança sincopada. O foco do miami bass era mais na proficiência dos DJs em manipular batidas e vinhetas do que na melodia romântica como era no Freestyle. Recebeu este nome quando o freestyle começou ficar popular nos bairros negros de Miami, tornando o freestyle com batidas mais grave, rápida e intensa; com linguagem das ruas, e conteúdo sexualmente explicito. Diferente do gangsta rap, o miami bass não falava de problemas sociais, críticas ao sistema,criminalidade e discriminação racial e social, era essencialmente um gênero de diversão e uma contra-resposta ao rap que estava muito politizado e polêmico na época, ocasionando mortes de mc’s, policiais e instigando ainda mais as gangs rivais.

O miami bass não teve muita popularização como rap/hip-hop, embora tenha tido um impacto profundo no desenvolvimento do West Coast Hip-Hop.

Junto com o freestyle foi a base principal do funk carioca.

Origens estilísticasHip hop, electro, breakbeat, bass
Contexto culturalInício da década de 1980 e década de 1990 Sul da Flórida
Instrumentos típicosProeminente Caixa de ritmos – Toca-Discos – Rap – Sampler – Sintetizador – Beatbox
Formas derivadasSouthern hip hop – funk carioca, freestyle
[player id=11740]Steelix – lay down (Nu-Funk)

Funk Carioca

O funk carioca, ou simplesmente funk, é um estilo musical oriundo das favelas do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Apesar do nome, é diferente do funk originário dos Estados Unidos. Isso ocorreu pois, a partir dos anos 1970, começaram a ser realizados bailes da pesada, black, soul, shaft ou funk no Rio de Janeiro. Com o tempo, os DJs foram buscando outros ritmos de música negra, mas o nome original permaneceu. O funk carioca tem uma influência direta do miami bass e do freestyle. O termo “baile funk” é usado para se referir a festas em que se toca o funk carioca. Apesar do nome, o funk carioca surgiu e é tocado em todo o estado do Rio de Janeiro e não somente na cidade do Rio de Janeiro, como o gentílico “carioca” leva a crer. O funk carioca, basicamente ligado ao público jovem, tornou-se um dos maiores fenômenos de massa do Brasil. Na década de 1980, o antropólogo Hermano Vianna foi o primeiro cientista social a abordá-lo como objeto de estudo, em sua dissertação de mestrado que daria origem ao livro O Mundo Funk Carioca (1988).
[player id=11825]James Brown Get On Up_01
Anos 1970: Antecedentes Os chamados bailes funk têm origem no início da década de 1970, quando surgiram os chamados bailes da pesada, realizados no Canecão pelos DJs Big Boy e Ademir Lemos, nesses bailes os ritmos predominantes eram soul e funk Com o tempo, surgem outros bailes, chamados de black ou shaft, nome inspirado no filme Shaft (1971), um blaxploitation, nome dados aos filmes destinados a comunidade afro-americana, estrelado por Richard Roundtree que teve trilha sonora de soul e funk composta por Isaac Hayes. Em 1973, surge a equipe de som Furacão 2000, outras equipes surgem nesse período como Black Power e Soul Grand Prix Em 1976, o artigo Black Rio – O orgulho (importado) de ser negro no Brasil de Lena Frias, publicada no Jornal do Brasil, serviu para batizar o movimento de Black Rio, que inclusive foi usado para dar nome a uma banda.
[player id=11829]Kool and The Gang N T 1971
Em meados da década, os bailes funk perderam um pouco da popularidade por conta do surgimento da disco music, uma versão pop de soul e funk, sobretudo após o lançamento do filme Os Embalos de Sábado à Noite (1977), estrelado por John Travolta e com trilha sonora da banda Bee Gees. Na época, o então adolescente, Fernando Luís Mattos da Matta se interessou pela discotecagem ao ouvir o programa “Cidade Disco Club” na Rádio Cidade do Rio de Janeiro (102,9 FM), anos mais tarde, Fernando adotaria o apelido de DJ Marlboro e a rádio ficaria conhecida como a “rádio rock” carioca. Mas a rádio precursora de funk realmente foi a rádio Tropical, foi nela que grandes nomes do funk music se destacaram no Rio de Janeiro e em todo Brasil.
A partir da década de 1980, os bailes funk do Rio de Janeiro começaram a ser influenciados por novos ritmos, tais como o Miami bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. Por volta de 1986, o sociólogo Hermano Vianna presenteia o DJ Marlboro com uma bateria eletrônica do modelo Boss Doctor Rhythm DR-110. As primeiras gravações de funk carioca eram versões desse gênero musical. Também nessa década surgem os bailes charme, criados pelo Corello DJ e que tocavam canções românticas de R&B contemporâneo, como o new jack swing. De acordo com Malboro, a principal influência para o surgimento do funk carioca foi o single Planet Rock de Afrika Bambaataa e Soulsonic Force, lançado em 1982, misturando o funk de James Brown e a música eletrônica do grupo alemão Kraftwerk (tendo inclusive sampleado trechos de “Trans-Europe Express”), a canção foi denominada na época como funk e hoje é reconhecida como um dos primeiros singles de electro, Bambaataa também é reconhecido como um dos precursores do hip hop e pela associação cultura Zulu Nation.
[player id=11832]Afrika Bambaataa – Soulsonic Force Planet Rock
As rádios passaram a dedicar espaço em sua grade horária para os sucessos feitos no ritmo funk. Um dos mais famosos foi a regravação de uma canção de Raul Seixas, o “Rock das ‘Aranha'”. A ela, se juntaram outras paródias de gravações de cantores de latin freestyle (servindo de inspiração para o funk melody) como Stevie B, Corell DJ, entre outros MCs. Um dos raps (ou “melôs”, como também eram chamados) que marcaram o período mais politizado no funk carioca foi o “Feira de Acari”, que falava sobre a “Robauto”, a feira de peças de carro roubadas realizada no bairro de Acari. Ao longo da nacionalização do funk, os bailes — até então, realizados nos clubes dos bairros do subúrbio da capital do estado do Rio de Janeiro — expandiram-se a céu aberto, nas ruas, onde as equipes rivais se enfrentavam disputando quem tinha a aparelhagem mais potente, o grupo mais fiel e o melhor DJ. Neste meio, surgiu DJ Marlboro, um dos vários protagonistas do movimento funk. Com o tempo, o funk ganhou grande apelo entre moradores de comunidades carentes, pois as músicas tratavam do cotidiano dos frequentadores, abordando a violência e a pobreza das favelas.
[player id=11835]MC ADE – Bass Mechanic Vocal
Anos 1990 Com o aumento do número de raps/melôs gravadas em português, apesar de quase sempre se utilizar a batida do miami bass, o funk carioca começou a década de 1990 criando a sua identidade própria. As suas letras refletem o dia a dia das comunidades ou fazem exaltação a elas (muitos desses raps surgiram de concursos de rap promovidos dentro das comunidades). Em consequência, o ritmo ficou cada vez mais popular e os bailes se multiplicaram. Ao mesmo tempo, o funk começou a ser alvo de ataques e preconceito da sociedade. Não só por ter se popularizado entre as camadas mais pobres da sociedade, mas também porque, em vários destes bailes, ocorriam os chamados “corredores”, quando dois grupos rivais, chamados “lado A e lado B”, se enfrentavam, resultando por vezes em mortes. Com isso, passou a haver uma constante ameaça de proibição dos bailes. Isso gerou o surgimento de canções funk que pediam a paz entre os grupos rivais, como a música “Som de preto”. Em meio a isso, surgiu uma nova vertente do funk carioca, o funk melody, com músicas mais melódicas e temas mais românticos, seguindo mais fielmente a linha musical do freestyle americano e alcançando sucesso nacional. Destacaram-se, nesta primeira fase, Latino, Copacabana Beat, MC Marcinho, entre outros. A partir de 1995, o rap, até então executado apenas em algumas rádios, passou a ser tocado inclusive em algumas emissoras AM. O que parecia ser um modismo “desceu os morros”, chegando às áreas nobres do Rio de Janeiro. O programa da Furacão 2000 (inspirado no programa americano Soul Train) na Central Nacional de Televisão fazia sucesso, trazendo os destaques do funk e deixando de ser exibido apenas no Rio de Janeiro, ganhando uma edição nacional. Além disso, muitos artistas passaram a se apresentar no programa Xuxa Park, apresentada por Xuxa. Artistas como Claudinho & Buchecha, entre outros, tornaram-se referência nessa fase áurea, além de equipes de som como Pipo’s, Cashbox e outras. A Rádio Imprensa teve papel importante nesse processo, ao abrir espaço para os programas destas e de várias outras equipes. Alguns bordões e gritos de guerra criados nos bailes tornavam-se sucesso, como foi o caso de “Uh, tererê” (um falso cognato do rap “Whoop! There it is!” do grupo americano Tag Team) e “Ah, eu tô maluco”.
[player id=11838]Claudinho e Buchecha – Carrosel de Emoções
Em 1997, Mestre Jorjão da bateria da Viradouro introduziu a “paradinha funk” no desfile de carnaval. Paralelo a isso, outra corrente do funk ganhava espaço junto às populações carentes: o “proibidão”. Normalmente com temas vinculados ao tráfico de drogas, os raps eram, muitas vezes, exaltações a grupos criminosos locais e provocações a grupos rivais, os “alemães” (gíria também usada para denominar os grupos rivais dentro dos bailes funk). Normalmente, as músicas eram cantadas apenas em bailes realizados dentro das comunidades e divulgados em algumas rádios comunitárias. Ao final da década, além de todas as variantes acima, surgiram músicas com conotação erótica. Essa temática, caracterizada por músicas de letras sensuais, por vezes vulgares, que começou no final da década, ganhou força e teria seu principal momento ao longo dos anos 2000.
[player id=11841]A famosa Paradinha Funk da Viradouro de 1997
Anos 2000 O funk conseguiu mascarar seu ritmo, mostrando-se mais parecido com o rap americano e integrando-se mais às demais classes sociais. Sua batida repetitiva, denominada “pancadão” ou “tamborzão”, é inspirado em batidas do miami bass, do freestyle, do rap americano de canções como Light Years Away”, do grupo de hip hop Warp 9 conhecida como “Melô da macumba” e “Don’t Stop the Rock”, do Freestyle, conhecida como “Melô da explosão”, “808 Volt Mix” do DJ Battery Brain e as fusões de rítmicas de samba, funk, soul e rap do grupo de percussão Funk’n’Lata, criado por Ivo Meirelles da bateria da Estação Primeira de Mangueira. Isso contribuiu para que mais pessoas se tornassem seus adeptos, fazendo com que o estilo chegasse a movimentar cerca de 10 000 000 de reais por mês no estado do Rio de Janeiro entre os anos de 2007 e 2008. Algumas letras eróticas e de duplo sentido, normalmente desvalorizando o gênero feminino, também revelavam uma não originalidade, ao copiar samples de outros estilos. Em 2000, foi criada uma lei para regulamentar os bailes funks, no mesmo ano, a banda de rock gaúcha DeFalla experimenta o sucesso no gênero com o hit “Popozuda Rock’n’Roll” do álbum Miami Rock, vendo o sucesso do gênero, a gravadora som Livre lança a coletânea Explosão Tekno Funk. No ano anterior, o vocalista da banda DeFalla, Edu K havia misturado rock e funk carioca ao produzir Broncas Legais, o primeiro álbum da banda Comunidade Nin-Jitsu.

Baile de Corredor

Como em um LP, o baile se dividia entre lado A e Lado B, fronteira marcada por um corredor guardado por seguranças que, no auge da euforia instigada pela música, relaxavam o controle para que os dois lados pudessem se confrontar. Os bailes de corredor foram usados pela mídia corporativa e por agentes estatais como um exemplo do potencial violento e perigoso dos jovens favelados, justificando, assim, perseguição aos bailes. Como sublinham diversos autores, já no início da década de 1990 veículos de comunicação passaram a associar o funk e a juventude favelada ao tráfico de drogas ilícitas e à violência urbana, entendida como sinônimo de violência armada (Lopes: 2010; Herschman: 1997; Facina: 2010; Mattos: 2006). Essa juventude é representada como “classe perigosa” que tinha no funk seu “grito de guerra incivilizado” contra os “civilizados valores dominantes” (Facina: 2010). Esse estigma que associava a juventude negra e favelada e o funk à criminalidade foi reiterado ao longo da década de 1990 por políticas estatais e pela grande mídia, produzindo não apenas um inimigo como sua respectiva trilha sonora.
[player id=11848]Baile Corredor
A primeira década dos anos 2000 também foi marcada pelo sucesso de outro subgênero, o proibidão, na época também conhecido como neurótico. Estas categorias fazem referência às músicas que narram o universo da criminalidade, tematizando o cotidiano e as sociabilidades ligadas à categoria “bandido” e ao mundo do crime. Este estilo de funk já existia desde os anos 1990. A primeira gravação do Rap do Parapapá, interpretado pelos MCs Cidinho e Doca, por exemplo, é de 1994. Com a consolidação dos bailes de favela essas músicas conquistaram grande projeção ao narrar as mazelas de um cotidiano violento, acossado pela miséria e a fome, forjado na precariedade de direitos. Contrapondo-se ao discurso oficial e midiático, que trata os “bandidos” como seres abjetos, os proibidões narram essas figuras como sujeitos complexos com posicionamentos críticos acerca do que a sociedade é e o que ela poderia ser. Discurso “da favela sobre a favela para a favela” (Caceres, Ferrari e Palombini 2014: 178), estas narrativas expõem as contradições de políticas de Estado que tratam os corpos favelados como vidas que valem menos.
[player id=11844]FUNK PROIBIDÃO
Em 2001, o grupo de pagode baiano É o Tchan!, cujas vendas começaram cair naquele ano, gravou um álbum dedicado ao gênero, produzido pelo DJ Memê já o grupo As Meninas gravou uma versão cover de Um Tapinha não Dói, curiosamente, uma canção do grupo, Xibom Bombom, inspirou o hit O Rap do Sufocador de Mister Catra. O funk ganhou espaço fora do Rio de Janeiro e ganhou reconhecimento internacional quando foi eleito umas das grandes sensações do verão europeu de 2005. Foi a base para um sucesso da cantora inglesa M.I.A., “Bucky Done Gun”, produzido por Diplo, que também excursionou pelo gênero. Um dos destaques dessa fase (e que foi objeto até de um documentário europeu sobre o tema) foi a cantora Tati Quebra-Barraco, que se tornou, através das letras de suas músicas, um símbolo de mulheres que demonstram resistência à dominação masculina[carece de fontes]. Em 2004 a funkeira foi convidada a participar do “Festival Ladyfest”, em Stuttgart, que queria uma artista feminina como representante da cultura brasileira. Além do festival, a cantora apresentou-se também em uma festa para convidados no Palácio da República, em Berlim e ainda fez shows em Berlim, Zurique e Amsterdã. A passagem, paga pelo Ministério da Cultura, gerou polêmica em vários jornais no Brasil, chegando o Jornal O Globo Online a criar a pergunta: “funk é cultura?”, contando com mais de 500 respostas e opiniões diversas. Parte da sociedade criticou o empreendimento artístico do governo. Até a própria classe artística ficou dividida com relação ao fato.
[player id=11865]MIA – Bucky Done Gun Prod Diplo

Funk Angolano

Em julho de 2007, em Angola, surgiu o primeiro grupo de funk angolano, “Os Besta-Fera”. Seu vocalista principal, MC Lucas, esteve no Rio de Janeiro, onde aprendeu a cantar o funk carioca. O estilo também está presente no trabalho da cantora japonesa Tigarah.
[player id=11816]È SÓ TCHILAR OS BESTAFERA ( MC LUCAS ) Funk Angolano
A respeito desse sucesso, o antropólogo Hermano Vianna, autor do pioneiro estudo “O Mundo Funk Carioca” (1988), ISBN 8571100365, afirmou: Todo esse mercado foi criado nas duas últimas décadas, sem ajuda da indústria cultural estabelecida. (…) Não conheço outro exemplo tão claro de virada mercadológica na cultura pop contemporânea. O funk agora tem números claros que mostram uma atividade econômica importante, que pode, assim, ser levado a sério pelo poder público[ Em 2008, Leonardo Mota, o MC Leonardo, fundou a Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk). Leonardo iniciou a carreira na década de 1990, ao lado do irmão Júnior, tendo sido ambos responsáveis pelo sucesso Rap das Armas, no mesmo ano, o deputado federal Chico Alencar apresenta um projeto de lei que declara o ritmo “forma de manifestação cultural popular”. Em julho de 2009, a Apafunk criou a “roda de funk”, inspirada nas rodas de samba. Em setembro de 2009, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou o projeto dos deputados Wagner Montes e Marcelo Freixo que definiu o funk como “movimento cultural e musical de caráter popular do Rio de Janeiro”. Em novembro do mesmo ano, a secretária de transportes do Estado do Rio de Janeiro lançou o evento conhecido como “Trem do Funk”, inspirado no evento anterior “Trem do Samba”, que já era realizado desde 1996. Através desse evento, a Supervia destina uma composição que abriga uma festa dedicada ao funk circulando desde a estação da Central do Brasil até Belford Roxo. Anos 2010 Em 2011, foi realizado a “Batalha dos Passinhos”, um concurso promovendo o estilo de dança criado nos bailes e inspirado em passos de outros estilos musicais, como o ballet clássico, o jazz, o hip hop e o frevo. No mesmo ano, foi realizada a primeira “Rio Parada Funk”. Em 2012, esse estilo de dança ganhou as páginas policiais, após o dançarino Gualter Damasceno Rocha, de 22 anos, conhecido com o “Rei dos Passinhos”, ter sido assassinado. Gualter desapareceu na noite de réveillon: após sete dias, teve o corpo reconhecido por um irmão através de fotos. Ainda 2011, surge a “Liga da Funk”, uma associação paulista idealizada pelo empresário Marcelo Galático. Foi também lançado o musical Funk Brasil – 40 anos de baile, baseado no livro Batidão – Uma História de Funk, do jornalista Silvio Essinger. O gênero foi ganhando cada vez mais espaço no carnaval carioca, sendo adotado por grupos de bate-bola e o surgimento do Bloco Apafunk. Entre 2013 e 2016 o funk carioca foi perdendo espaço para o funk paulista e o funk ostentação. Entre os principais representantes do movimento atual estiveram Nego do Borel, MC TH, MC Delano, MC Nandinho e MC Nego Bam. A popularização da canção “Baile de favela” de MC João, em 2015, trouxe à mídia as festas nas quais são realizados os eventos de funk em São Paulo, conhecidas como “bailes de favela”. Diversos meios de comunicação abordaram reportagens sobre estes eventos, inclusive sendo alvo de uma reportagem do programa televisivo A Liga, da Rede Bandeirantes. O teor de erotismo das músicas e a promiscuidade vista dentro dos bailes também foi pauta de jornais reconhecidos no país, como O Globo. Em 2018, Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou o projeto da vereadora Verônica Costa que definiu o passinho como “Patrimônio Cultural Imaterial do povo carioca”. Em 2019, mais reconhecimento internacional, o MC Kevin o Chris grava uma versão de “Ela é do Tipo” com rapper americano Drake, Madonna grava com Anitta uma versão cover de Faz Gostoso de Blaya, cantora brasileira que vive em Portugal, para onde Madonna se mudou em 2017.
[player id=11851]MC João – Baile de Favela
Subgêneros Funk melody Funk melody é um subgênero do freestyle, surgido no início dos anos 1990 com letras centradas em temáticas românticas e sem apelo sexual, diferenciando-se do funk carioca, apesar do nome, que originou-se do miami bass e traz um conteúdo mais explícito. O funk melody faz grande uso de samplers e baterias electrônicas. Primeira geração Com o surgimento do freestyle e o sucesso que estava obtendo nos Estados Unidos, esse gênero musical chegou ao Brasil por volta de 1988. Em terras brasileiras, esse gênero era chamado de funk melody, e, somente anos mais tarde, foi feita a diferenciação na qual artistas internacionais são chamados “artistas de freestyle” enquanto que os brasileiros são chamados “artistas de funk melody”. O gênero partiu de um contexto diferente do funk carioca, cena influenciada por outro estilo musical, o miami bass, que apostava em um conteúdo explícito ou de duplo sentido, enquanto o funk melody partia de composições mais românticas ou sobre curtir a noite. O primeiro funk melody brasileiro gravado foi “Melô do Príncipe”, por Guilherme Jardim, em 1990. Era uma versão da canção Just Another Lover, de Ray Guell. Essa versão foi produzida pelo DJ Marlboro e lançada no LP intitulado “DJ Marlboro Apresenta: Funk Brasil 2” (Lado 2, faixa 1), que, junto do tecladista Humberto Mello, foram um dos maiores produtores de funk melody dos anos 1990, assim como o Dj Robson Leandro e o tecladista Victor Junior. Em 1991, uma nova canção de funk melody foi gravada, agora pelo grupo Cashmere. A canção era “Vem Amor”, a qual foi lançada no LP: “Malboro D.J. Apresenta: Funk Brasil 3” (Lado 2, Faixa 2) e se tornou bastante popular. No mesmo ano, foi lançado o primeiro álbum só de funk melodies: o grupo era Funk Girls e o álbum era Love Girls, lançado pela gravadora Kaskata’s. Desde então, surgiram diversas coletânes de funk melody, e diversos novos artistas surgiram, entre eles You Can Dance, Latino, Cashmere, Johnny B, Ginno, Força do Rap, entre outros. O pico de sucesso do funk melody foi durante a década de 1990, quando surgiram grandes sucessos como “Me Leva”, do Latino, “Anjo”, do You Can Dance, “Mel da sua Boca”, do Copacabana Beat, “Segura”, do Cashmere, “Joguei com seu Coração”, do Abdullah, “Sinto Saudade”, do Mike Dee, “De Bar em Bar”, do Tchello. Em 1996 o gênero ganhou espaço nas rádios com o surgimento da dupla Claudinho & Buchecha, que emplacou sucessos como “Só Love”, “Nosso Sonho”, “Quero Te Encontrar”, “Conquista” e “Fico Assim Sem Você”. Até mesmo artistas de outros gêneros musicais chegaram a gravar funk melody, como Angélica e Xuxa. Com o apoio do programa apresentado por Xuxa, como o Planeta Xuxa, os cantores se tornaram conhecidos por todo o Brasil. Os álbuns mais populares do funk melody são “Marcas de Amor”, do Latino, e a coletânea “Funk Brasil Especial”: ambos ganharam disco de ouro por ultrapassar 100 000 álbuns vendidos. Segunda geração Durante a década de 2000 o funk melody perdeu a popularidade gradativamente e o espaço para a música pop nas rádios e para o funk carioca de conteúdo explícito nas comunidades. O gênero foi reativado em 2006 com o surgimento da cantora Perlla, que conquistou sucesso com canções como “Tremendo Vacilão”, “Eu Vou”, “Menina Chapa-Quente”, “Beijo de Cinema” e “Totalmente Demais”, vendendo 100 mil cópias em seu primeiro álbum. Outro expoente na época foi MC Leozinho com as faixas “Ela Só Pensa em Beijar (Se Ela Dança, Eu Danço)” e “O Show”. Terceira geração Na década de 2010 surgiu a terceira geração de artistas do gênero, em 2013, no qual destacaram-se Anitta com “Menina Má” – antes de partir para a música pop – e Naldo Benny com “Se Joga”. Em pouco tempo surgiram outros artistas mesclando funk melody com outros gêneros musicais em suas canções commo Ludmilla, Nego do Borel, Lexa e Dream Team do Passinho.

Funk Ostentação

Funk ostentação é um estilo musical brasileiro, criado no ano de 2008, na cidade de São Paulo. Desenvolveu-se primeiramente na Região Metropolitana de São Paulo e na Baixada Santista, antes de alcançar proporções nacionais a partir de 2011. Os temas centrais abordados nas músicas referem-se ao consumo e a propriamente dita ostentação, onde grande parte dos representantes procura cantar sobre carros, motocicletas, bebidas e outros objetos de valor, além de fazerem frequentemente citações a mulheres e ao modo de como alcançaram um maior poderio de bens materiais, exaltando a ambição de sair da favela e conquistar os objetivos. O gênero foi criado como uma alternativa à lírica abordada pelo ritmo carioca, que citava essencialmente conteúdos relacionados com a criminalidade e com uma vida de sofrimento. A primeira canção do estilo foi gravada pelos MCs Backdi e Bio G3 em setembro de 2008, intitulada “Bonde da Juju”, fazendo menção clara para a ostentação. Após a realização de diversos festivais do gênero no estado, vários cantores foram sendo descobertos, enquanto outros acabaram se readaptando ao funk ostentação, que alcançou a primeira exibição nacional com o lançamento do videoclipe “Megane”, do cantor MC Boy do Charmes, em meados de 2011. Quando tornou-se de senso comum que o funk ostentação seria melhor representado no formato audiovisual, o cinegrafista KondZilla inovou ao ser o primeiro a produzir conteúdos visuais, que foram recebidos com ampla aprovação pelos fãs. Para exemplificar isto, três videoclipes do ritmo estiveram entre os dez mais vistos nos anos de 2012 e 2013. A consolidação do funk ostentação como um dos gêneros mais conhecidos do país aconteceu com o trágico falecimento de Daniel Pellegrine, conhecido no meio artístico como MC Daleste, o qual foi alvejado por dois tiros de arma de fogo enquanto realizava um show em Campinas, em julho de 2013. Ele era um dos principais representantes do estilo no momento de sua morte, a qual foi noticiada nacional e até internacionalmente, tornando-o um dos nomes mais pesquisado no Google no Brasil naquele ano. A exposição do caso na mídia fez com que outros artistas do funk concedessem entrevistas aos canais de televisão com depoimentos sobre a carreira e o fato acontecido. Com o surgimento de um grupo econômico conhecido como nova classe média, o funk ostentação passou a obter estrita relação com os membros do mesmo, que após conseguirem uma elevação na situação financeira, buscam seguir os passos dos artistas, tornando este o gênero mais escutado pelos que se encontram neste patamar. Atualmente, os principais representantes do ritmo e que acumulam maior número de visualizações em suas canções e videoclipes são MC Guimê, MC Lon, MC Gui e MC Pocahontas. O funk ostentação esteve muito popular de 2011 até 2014; porém, com os impactos da crise econômica de 2014 no país, o subgênero entrou em declínio e acabou sendo substituído por outros dois subgêneros do funk, o funk chavoso e o funk ousadia.
[player id=11854]MC Bo da catarina – Ela monta na minha FUNK OSTENTAÇÃO

Funk ousadia

O funk-ousadia, ou funk picante, é um dos subgêneros do funk carioca, surgido por volta do ano de 2013 na cidade de São Paulo. Sua lírica baseia-se em canções relacionadas a erotismo, com conotação sexual e trocadilhos em forma de humor. O gênero tem sido referido por diversas mídias como o substituto do funk ostentação, que perdeu a popularidade ao final daquele ano. A presença do humor nas canções diferencia este gênero das canções de Mr. Catra e MC Magrinho, que possuem um apelo sexual mais claro e evidente. Entre os principais músicos deste gênero, estão: MC Pikachu, MC 2K e MC Bin Laden.

Funk proibidão

Funk proibidão é um estilo musical funk carioca surgido durante a década de 1990 nas favelas do Rio de Janeiro. Comercializados de forma clandestina, os funks proibidões tratam da realidade das comunidades onde ocorre o tráfico de drogas. Embora frequentemente considerado como um subgênero que exalta o tráfico de drogas, sendo pouco divulgado fora das favelas, artistas como MV Bill afirmam que o proibidão apenas retrata a realidade violenta da favela. A temática é muito similar à dos rappers americanos do chamado gangsta rap.
[player id=11857]MC Don Juan Dor de Cabeça GR6 Filmes DJ Yuri Martins (FUNK OUSADIA)
Algumas composições destacam os feitos dos traficantes contra a polícia e defendem a eliminação dela. São expoentes desse estilo MC Daleste e MC Smith, entre outros. Muitos dos artistas que gravam proibidão também gravam canções lançadas comercialmente. Entre estes está MC Poze do Rodo, MC Tikão e MC Colibri. Algumas composições também exaltam as façanhas de determinadas facções do crime, como: Comando Vermelho, Terceiro Comando, Terceiro Comando Puro e Amigos dos Amigos, todos do Rio de Janeiro (sobretudo da cidade do Rio de Janeiro) e ainda o PCC (Primeiro Comando da Capital), da cidade de São Paulo.

O 150 Bpm e a Nova Geração do Funk Carioca

Com o tempo, as constantes denúncias de violações de direitos, a crise financeira do estado do Rio de Janeiro e o fim dos megaeventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, contribuíram para a falência desta iniciativa. Atualmente, as UPPs cumprem um papel meramente figurativo na maioria das favelas, incapazes de coibir o varejo de drogas ilícitas e suas armas de grosso calibre, como prometido anteriormente. Concebida a partir de um repertório estruturado em torno da metáfora da guerra (Leite: 2012), esta política sucumbiu aos desdobramentos de seu pecado original, a saber, o de tratar a população favelada como população a ser controlada e não como cidadãos cujos direitos devem ser resguardados (Birman: 2008). A derrocada, ainda não admitida oficialmente pelos agentes de Estado, contribuiu para que o funk carioca voltasse a respirar. Ao longo deste período de suspensão dos bailes imposto pelas UPPs, pequenos eventos aconteciam vez ou outra quando negociações locais com os comandos das UPPs, sempre truncadas e permeadas por conflitos, eram bem-sucedidas (Novaes: 2016, pp. 21 – 47). Mesmo assim, devido à falta de periodicidade e divulgação restrita, estes bailes eram voltados para os moradores da favela onde ocorriam e não tinham grande repercussão. Apesar disso, algumas regiões conseguiram manter seus bailes em funcionamento pleno, entre elas o Complexo da Maré, conjunto de favelas situadas às margens da Avenida Brasil. Ao menos dois bailes perenes ocorriam nas favelas da Nova Holanda e do Parque União. Isso fez com que a região se tornasse o principal reduto do funk carioca naquele período. Nas noites mais movimentadas cerca de 10.000 pessoas lotavam o baile da Nova Holanda, por exemplo. Em 2015, um grupo de jovens DJs do Complexo da Maré passou a explorar um recurso que, embora não fosse novidade no funk, nunca havia sido levado aos limites que se ouvia ali. Músicas antes produzidas em um andamento que girava em torno de 130 batidas por minuto (bpm) chegavam ser executadas a 160 bpm. Ao acelerar o andamento se obtinha uma cadência que instigava a agitação dos dançarinos. Por outro lado, as músicas perdiam os graves, as vozes dos MCs ficavam mais agudas e, dependendo da base usada, a música se tornava apenas uma confusa massa sonora.
[player id=11860]SCARP ELAS VEM PRO BAILE BROTA NA FAVELA VAI SENTAR PROS CRIA DJ GABRIEL DO BOREL 2020 150 BPM
A alteração no andamento gerou uma polêmica que mobilizou os principais expoentes do mundo funk e foi apelidada por muitos de “a treta do 150bpm”. Pouco tempo depois das primeiras experimentações no andamento – e das consequentes críticas – o DJ Polyvox, um dos protagonistas do baile da Nova Holanda, criou a primeira base originalmente produzida em 150bpm. O “tambor coca-cola” foi elaborado a partir do som de uma garrafa de refrigerante batendo na porta de seu estúdio. A criação de Polyvox contribuiu para que as críticas arrefecessem ao mesmo tempo em que firmou o 150bpm como um “limite” mais aceitável para as experimentações no andamento. O ano de 2016, auge do baile da Nova Holanda, marcou também as Olimpíadas no Rio de Janeiro e o declínio das UPPs. Progressivamente, alguns bailes voltaram a acontecer em diversas favelas e o título de principal centro irradiador do funk carioca foi concedido ao baile da Gaiola, onde outros DJs, como Rennan da Penha, também tratavam de aperfeiçoar as produções em 150bpm. A partir deste momento, o funk no andamento que o caracterizou nos últimos 20 anos seria um artigo em extinção nos bailes cariocas. O Baile da Gaiola tornou-se um fenômeno entre a juventude carioca e contribuiu para que o funk produzido no Rio de Janeiro retomasse a relevância no cenário nacional, com diversas músicas de sucesso lançadas nos últimos anos. Rennan da Penha, principal artista do baile, passou a sofrer perseguições dos aparatos de repressão do Estado. Acusado de envolvimento com o tráfico de drogas por conta de seu trabalho como DJ ele foi, em janeiro de 2016, mais um a compor as estatísticas de jovens negros encarcerados arbitrariamente. A falta de evidências não impediu que ele permanecesse privado da liberdade por cerca de quatro meses enquanto buscava provar sua inocência. Após ser inocentado naquele ano, Rennan lançou músicas com artistas como Ludmilla, Livinho, entre outros que alcançaram sucesso nacional. Apesar do reconhecimento por seu trabalho – talvez justamente por isso – o Ministério Público recorreu e o DJ foi condenado em segunda instância no processo que o acusava de associação ao tráfico de drogas. A acusação, claramente arbitrária, argumentava que o artista seria “olheiro” do tráfico, uma das funções menos remuneradas em toda a cadeia do crime. A condenação de Rennan gerou diversas manifestações em todo o país que apontavam o viés racista de sua prisão. Beneficiado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal que suspendeu prisões após julgamento em segunda instância, o DJ foi solto em novembro de 2019. Seu caso não foi isolado. Em julho de 2019 outros nomes do movimento 150 bpm como os DJs Polyvox, FP do Trem Bala e Iasmin Turbininha, foram chamados para depor pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, em mais uma tentativa de criminalizar o funk carioca. Se existe uma continuidade no baile funk em seus 40 anos de existência, apesar das mudanças nas músicas, danças, modas, territórios etc, é a sua criminalização. Junto com ela, a incrível capacidade de sobrevivência dessa forma de lazer e criação artística, marcada pela permanente reinvenção criativa, baseada na teimosa insistência da juventude popular carioca em afirmar o direito a ser feliz.

Disco

música disco (também conhecida em inglês disco music ou, em francês, discothèque é um gênero de música de dança cuja popularidade atingiu o pico em meados da década de 1970. Teve suas raízes nos clubes de dança voltados para negros, latino-americanos, gays e apreciadores de música psicodélica, além de outras comunidades na cidade de Nova York e Filadélfia durante os anos 1970. Mulheres abraçaram bem o estilo, sendo consideradas “divas”, vários grupos também foram populares na época. O estilo é conhecido por ser o primeiro abraçado por casas de dança, denominados “discotecas” e posteriormente apenas clubes.

As principais influências musicais incluem o funk, a música latina, psicodélica e o soul music. Arranjos de música clássica como acompanhamento são frequentes no estilo, criando um som cheio de colcheias e fusas mas ao mesmo tempo muito repetitivo. A introdução de arranjos orquestrais é uma herança do som da Motown. As linhas de baixo elétrico vindo do funk, e os cantores geralmente preferiam cantar em falsete. Na maioria das faixas de disco, cordas, metais, pianos elétricos e guitarras criam um som de fundo luxuriante. Ao contrário do rock, guitarra é raramente usada em solos.

Origens estilísticasFunk
vários estilos de Soul
música psicodélica
Música Latina(especialmente Salsa)
Pop
Secundária
Música Afro-cubana (mais precisamente Soca) • Música clássica • Gospel • Swing• Blues
Contexto culturalfinal da década de 1960 • início da década de 1970Estados Unidos e Canadá
Instrumentos típicosVocal (Sobretudo, o Falsete) • Guitarra elétrica • Baixo • Bateria (ou caixa de ritmos) • Teclado • vibrafone. metais • orquestra • instrumentos solo (exemplo: flauta, violino) percussão
PopularidadeMais popular na metade dos anos 70 e inícios dos anos 80
Formas derivadasHi-NRG • House music • Hip-hop • New wave • Garage • Afro-funky • Nu-disco

Downtempo

Downtempo (também downbeat ou baixo tempo) é um estilo de música eletrônica cuja principal característica, como o próprio nome entrega, é ter um andamento calmo (do inglês, Down=baixo, lento; Tempo=andamento). As usuais batidas rápidas e dançantes (que, em contraponto ao downtempo são chamadas de uptempo) dão lugar a padrões de ritmo mais espaçados para que assim possam ser preenchidos por linhas melódicas e harmónicas mais concisamente.

Downtempo não é um gênero específico, mas uma forma de se fazer música, de maneira que permite aproximar os ruídos e batidas sintetizados em sinergia a outros gêneros musicais, muitos não necessariamente eletrônicos. O downtempo é bastante relacionado com dub, hip hop, jazz, funk, soul, drum and bass, música ambiente, world music, música folclórica e pop.

Origens estilísticasSoul Music
Música ambiente
Música Eletrônica
Electronica
Groove
Jazz
Funk
Contexto culturalFinal dos anos 80 e início dos anos 90, Reino Unido
Instrumentos típicosSintetizadores, Instrumentos típicos de música eletrônica, Computador Pessoal
Popularidademédia, baseada principalmente no Reino Unido e outros

Drum and bass

Drum and bass é um estilo de música eletrônica que se originou a partir do old school jungle. Surgiu na metade dos anos 90 na Inglaterra. O gênero é caracterizado por batidas rápidas, próximas a 170 BPM. O início do D&B remete ao fim dos anos 80. Drum and bass (também abreviado como D&BDnB ou simplesmente d’n’b) é um estilo de música eletrônica que se originou a partir do old school jungle. Surgiu na metade dos anos 90 na Inglaterra. O gênero é caracterizado por batidas rápidas, próximas a 170 BPM. O início do D&B remete ao fim dos anos 80. No decorrer de sua história, incorporou elementos de culturas musicais como o dancehall, electro, funk, hip-hop, house, jazz, metal, pop, reggae, rock, techno e trance.

Origens estilísticasRave – techno – hip hop – dub – dancehall – reggae – oldschool jungle
Contexto culturalfinal da década de 1980. Londres e Bristol, Inglaterra
Instrumentos típicosSampler – caixa de ritmos – teclado sintetizador – sequenciador – computador pessoal
PopularidadePequeno, grande parte baseada no Reino Unido, no resto do mundo, ainda é considerada música underground em muitos países
Subgêneros
Darkstep – hardstep – funkstep – dancefloor – jump-up – liquid funk – neurofunk – techstep – drumfunk – Intelligent drum and bass
Gêneros de fusão
Jazzstep – ragga jungle – industrial drum’n’bass – raggacore – drill and bass – drumstep
Drum and bossa

Electro

Electro um gênero de música eletrônica diretamente influenciado pelo uso da bateria eletrônica TR-808, Sintetizadores Moog keytar e samplers de Soul e Funk. As gravações do gênero fazem o uso típico de Drum Machines e linhas de baixo pesadas. Em geral sons desprovidos de vocais e quando presentes atual de forma impassível, através de efeitos de distorção eletrônicos, tais como por exemplo o uso de vocoders e talk boxes. Sendo esta a principal distinção em relação aos gêneros de electro proeminentes da década de 70 tais como a disco music e boogie onde o som eletrônico apenas fazia parte da instrumentação. Electro (também chamado de electro-funk ou electro-boogie) um gênero de música eletrônica diretamente influenciado pelo uso da bateria eletrônica TR-808, Sintetizadores Moog keytar e samplers de Soul e Funk (amostras ou cortes de sons de músicas e etc). As gravações do gênero fazem o uso típico de Drum Machines (Caixa de ritmos) e linhas de baixo pesadas (bass line, graves trabalhados). Em geral sons desprovidos de vocais e quando presentes atual de forma impassível, através de efeitos de distorção eletrônicos, tais como por exemplo o uso de vocoders e talk boxes. Sendo esta a principal distinção em relação aos gêneros de electro proeminentes da década de 70 tais como a disco music e boogie onde o som eletrônico apenas fazia parte da instrumentação. No Electro o som eletrônico é a base de toda musica assim construída.

Origens estilísticas Hip-hop
Música Eletrônica
Disco
Funk
Synthpop
Electropop
Italo Disco
Contexto cultural Meados de 1970s – Alemanha, início de 1980s – EUA
Instrumentos típicos Sintetizador
Caixa de ritmos
Vocoder
Sampler
Popularidade Início – meados de 1980scom um pequeno renascimento no final de 1990s
Formas derivadas Miami bass
Electroclash
Freestyle
Funk carioca
Subgêneros
Electro hop
Techno bass
Skweee
Gêneros de fusão
Ghettotech – Electroclash – Electro house

Freestyle

O Freestyle, nome em inglês que significa estilo livre, é um gênero musical nascido nos Estados Unidos nos anos 1980. O Freestyle, nome em inglês que significa estilo livre, é um gênero musical nascido nos Estados Unidos nos anos 1980. A principal característica desse tipo de música é a mistura de outros estilos como Club, Dance Music, Blues, House Music, entre outros.

Origens estilísticasTipo de dance music que combina elementos de electro, disco, pós-disco, R&B contemporâneo, hip hop, e diversas formas de música latina.
Contexto culturalInício da década de 2000, cidade de Nova York e Miami,Estados Unidos
Instrumentos típicosBaixo, caixa de ritmos(Roland TR-808 e TR-909), sintetizadores e guitarra
PopularidadePopular inicialmente nos bairros pobres latinos da cidade de Nova York e posteriormente em Miami e países da América Latina como Porto Rico, República Dominicana e Brasil , com vários hits nacionais na década de 1980 e início de da década de 1990. A popularidade diminuiu em 1992, mas o hit manteve-se com grandes concertos em clubes americanos e voltou as boas com os fãs no mundo inteiro.
Formas derivadasLatin Freestyle, Electro Freestyle, Funk melody
Subgêneros
Bass, Hi-NRG, Electro Funk, Dub, Club, Euro House

Hardcore techno

O Techno Hardcore ou Hardcore é um estilo de música electrónica moderno, nascido nos princípios dos anos 90 nos Países Baixos. Caracteriza-se pela sua velocidade e pelo característico BassDrum, que consiste em misturar uma distorção forte do tambor com um baixo. Existem varias raves entre elas temos a famosa Thunderdome, a também famosa Masters of Hardcore, Hellraiser, earthquake entre muitas. A dança caracteristica do Hardcore é chamada de Hakkuh que, é dançada ao mexer as pernas e os braços em movimentos aleatórios deixando o tronco parado. “We Have Arrived”, de Marc Trauner é considerado por muitos como um dos primeiros exemplos do Techno Hardcore.

Techno Hardcore ou Hardcore é um estilo de música electrónica moderno, nascido nos princípios dos anos 90 nos Países Baixos. Caracteriza-se pela sua velocidade (algumas canções alcançam os 200 beats por minuto) e pelo característico BassDrum, que consiste em misturar uma distorção forte do tambor com um baixo. Existem varias raves entre elas temos a famosa Thunderdome, a também famosa Masters of Hardcore, Hellraiser, earthquake entre muitas. A dança caracteristica do Hardcore é chamada de Hakkuh que, é dançada ao mexer as pernas e os braços em movimentos aleatórios deixando o tronco parado.

“We Have Arrived” (1990), de Marc Trauner é considerado por muitos como um dos primeiros exemplos do Techno Hardcore . O grupo belga The Project foi o primeiro artista a ter criado esse estilo com a música Do That Dance novo estilo de hardcore techno, rave (estilo belga).

Origens estilísticas New Beat, Techno
Contexto cultural Início de 1990s, Países Baixos, Alemanha, Itália, Reino Unido, Bélgica
Instrumentos típicos Teclados, Sintetizador, Bateria eletrônica, Sequenciador, Sampler
Popularidade Moderado nos anos 1990
Formas derivadas Gabber
Gêneros de fusão
Digital hardcore
Breakcore

 

 

 

Hardstyle

Hardstyle é um gênero de música eletrônica de dança com origem nos gêneros Hardcore / Gabber, consistindo na fusão desses gêneros com o Hard Trance. Sua origem está nos Países Baixos, onde os primeiros eventos do estilo foram mantidos no fim de 1999, começando oficialmente no ano de 2000.

Uma das figuras principais no desenvolvimento do estilo foi Dana van Dreven (DJ Dana), que depois seguiu mais tarde de seus colegas da era do Hardcore, como Pavo, Darkraver, Luna e The Prophet que hoje fazem parte da mega-organização de eventos musical holandesa Q-dance. A empresa é marcada por seu grande crescimento e aperfeiçoamento com o estilo, isso inclui a famosa ID-T pelo seu evento Sensation Black, hoje essas duas empresas movimentam e representam mais de 5% do dinheiro no País.

Hardstyle é agressivo e varia de acordo com a localidade, seja alemão, holandês ou italiano. O sub-gênero italiano é considerado, com seus sons harmônicos, mais agradável, vindo de artistas como Cristiano Giusberti (mais conhecido por Technoboy). De forma em geral a música é rápida, consiste em um BPM de 140 a 160 batidas por minutos, quase iguais ao do Hard Trance e o Hardcore eletrônico.

Hardstyle é dividido em três sub-géneros: Rawstyle, Early Hardstyle e Euphoric Hardstyle.

Hi-NRG

Hi-NRG (High-Energy) é um gênero de música eletrônica que surgiu no Reino Unido diretamente influenciado pela música disco e pop no final da década de 1970. O gênero tem um ritmo rápido (uma raridade na disco music) marcado e simplificado, sons eletrônicos lembra da primeira pedra do synth. Ao mesmo tempo, partilhada com outros sub-gêneros de composição de música eletrônica.

Origens estilísticasEDM, synthpop, música disco, glam rock, space disco, pop
Contexto culturalanos 1980
Instrumentos típicosTeclados, sintetizador, caixa de ritmos, sequenciador
Formas derivadasSynthpop, electropop, eurodance, house, downtempo

Eurobeat

eurobeat é um gênero musical originário da Europa, em compasso 4/4, considerado um sub-gênero do Italo Disco dos anos 80. O termo “eurobeat” foi utilizado pela primeira vez na Inglaterra, para definir o estilo musical comercial criado pelo trio de produtores de música pop e dance Stock, Aitken & Waterman.

Origens estilísticas1985-1989: versão britânica da “Italo Disco”. 1987 – atualmente: Dance musiccom elementos de Italo Disco produzidos principalmente para o mercado japonês.
Contexto cultural1985-1989: Reino Unido1985-atualmente: Reino Unido, Itália e Japão.
Instrumentos típicosSintetizadores, caixas de ritmos, guitarras eléctricas
PopularidadeEurobeat Original: popular no Reino Unido e Europa de 1985-1990. Poucos hitscomerciais de “Hi-NRG” muito popular nos EUA
Eurobeat Moderna: Grandes sucesso no Japão. Muito popular em toda a década de 1990 e início dos anos 2000. sucesso considerável em de toda a Ásia, nicho nos Estados Unidos.
Formas derivadasItalo Disco, Hi-NRG, Eurodisco, Spacesynth, J-Pop, Para Para
Formas regionais
1980s: Reino Unido. Meados dos anos 1980 até hoje: Japão, Hong Kong, cidades nos Estados Unidos, com grandes comunidades asiáticas

Eurodance

nce se originou no final dos anos 80, quando artistas de música eletrônica europeus começaram a difundir um ritmo mais enérgico, acelerando batidas de Italo Disco. O fenômeno ganhou força e se difundiu por danceterias e raves da Europa. O gênero ganha identidade quando começa a mesclar elementos de house e rap caracterizado por solo de voz feminina com paradas pra voz masculina em estilo rap.

Origens estilísticas House Music – Hi-NRG – Italo Disco – Eurodisco – Rap
Contexto cultural Europa Ocidental, início dos anos 1990
Instrumentos típicos Teclado eletrônico – Sintetizador – Caixa de ritmos – Sequenciador
Popularidade Alta: muitos países europeus, Japão, partes do Canadá, e de áreas urbanas da América Latina
Moderada: Austrália, Nova Zelândia ,Brasil , Leste asiático (exceto Japão)
Fraca: Estados Unidos, Reino Unido
Formas derivadas Bubblegum dance – Euro-trance – Italodance

 

 

 

 

Italo dance

Italodance, também conhecido como Nu Italo DiscoNu-Italo ou apenas Italo, é uma ramificação do gênero musical Eurodance, que foi bastante popular na Europa no final da década de 1990 ao início da década de 2000.

O termo “Italo Dance” é originário do seu homólogo cedo italo disco em 1980. Exceto por seu nome, a origem e a categorização na dance music, dance e italo disco não tem muito a ver umas com as outras musicalmente.

Originalmente, era considerada uma invenção do DJ italiano Gigi D’Agostino e foi chamado de “Progressive Mediterreanean” em meados dos anos 1990, mas tornou-se mainstream depois do lançamento do single Blue (Da Ba Dee) por Eiffel 65, embora, nesta altura, tinha um apelo mais comercial do que as músicas de Gigi.

Italo dance é essencialmente música discoteca orientada e produzida principalmente na Itália. O gênero nunca se tornou importante o suficiente para todo o mercado europeu, mas há um monte de airplay nas rádios italianas, especialmente na rádio m2o, e no sul da Europa.

Origens estilísticasItalo disco, New Beat, Eurodance
Contexto culturalItália, Final da década de 1990
Instrumentos típicosTeclado, Caixa de ritmos, Sintetizador, Sequenciador
PopularidadeMédia (Europa), década de 2000
Formas derivadasEuro-trance, Eurobeat
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[player id=”11757]Italo dance

House music

House music é um estilo musical surgido em Chicago, nos Estados Unidos, na primeira metade da década de 1980. Há muitos mitos sobre como ocorreu o nascimento da house music, mas de fato nenhum deles apresenta fontes e nem ao menos se sabe quais foram os produtores que trabalharam com maior afinco no desenvolvimento da cultura house music. Muitos dizem que a house music é uma vertente da disco music e da electropop dos anos 1970, pois foram estilos de música quase que contemporâneos. Frankie Knuckles é aclamado por muitos como o “pai” da House Music, ele que é um dos pioneiros deste gênero juntamente com outros nomes como Tony Humphries. Atualmente existem muitas sub-vertentes da house, tais como: funky-house, tech-house, disco-house, progressive house, electro-house, acid house, soulful house, neo-jazz-house, entre outros.

Origens estilísticasDisco, boogie, Hi-NRG, soul, funk, electro, synthpop, dub
Contexto culturalInício da década de 1980, Chicago, Estados Unidos
Instrumentos típicosSampler, caixa de ritmos, sintetizador, sequenciador
PopularidadeMundialmente popular desde a década de 1990
Subgêneros
Acid house • Ambient house • Balearic beat • Deep house • Detroit techno • Diva house • Microhouse • Pop house • Funky house • Electroswing • Dream house • Liquid funk • Tribal house • Tropical house  • Vocal house • Hardbag
Gêneros de fusão
Alternative dance • Ambient house • Disco house • Electro house • French house • Electronic rock • Ghetto house • Hip house • Latin house • Neo soul • Tech house • Eurodance • House progressivo •

Acid house

Acid house é um estilo da música eletrônica, sub-vertente da house. A Acid house teve sua primeira aparição no meio dos anos 80, num trabalho chamado “Acid Traxx”, feito pelos produtores de Chicago DJ Pierre, Adonis, Farley Jackmaster Funk e Phuture (esse último que levou nome da música que virou clássico). O Acid House é a mistura de elementos da house com o som pesado e graves fundos da Drum Machine Roland TR-808. O termo “acid” deriva da utilização do sintetizador de baixo Roland TB-303 que com seus efeitos de filtros reproduzem um “som ácido”.

Esse estilo era exclusivamente um fenômeno de Chicago, mas em 1987[carece de fontes] virou febre no Reino Unido e na Europa Continental, sendo muito tocado por Djs. O smiley, um sorriso dentro de uma bola amarela, virou emblema dos adeptos do acid house e era estampado em camisas. Em 1989, devido principalmente ao álbum Techniquedo grupo New Order e a casa noturna do próprio New Order, The Haçienda, o estilo teve seu auge, chegando ao mainstream mundial.

No começo dos anos 90 o estilo perdeu a força, mas deixou uma grande influência na Cultura popular, principalmente na Dance Music, considerando o grande número de faixas de música eletrônica que fazem referência a acid house com o uso de seus sons, incluindo trance, Goa Trance, psytrance, breakbeat, big beat, techno, trip-hop e house music. Este estilo foi descoberto pelo dj francês David Guetta que ainda hoje faz sucesso com suas músicas marcantes por todo o mundo.

Origens estilísticasHouse
Música psicodélica
Contexto culturalDécada de 80 Estados Unidos
Instrumentos típicosSintetizador, Bateria eletrônica, Sequenciador, Teclado, Roland TB-303, Roland TR-808
PopularidadeFinal dos anos 80 e início dos anos 90 Estados Unidos, Reino Unido
Formas derivadasRave

Deep house

Deep House é um subgênero da House music originada na década de 1980, inicialmente fundindo elementos da Chicago House com o Jazz e o Funk com um toque de Soul Deep House é conhecido pela melodia complexa, com predominância de notas com tons menores e às vezes sustenidas nos instrumentos, andamento musical entre 110 a 120 BPM, uso de acordes cromáticos subjacentes a maioria das sequências, e uma vibe da Ambient music, Soul ou Lounge para os vocais (se houver). Nas primeiras composições (1984-1994), influências da música Jazz foram mais frequentes, usando acordes mais complexos do que as tríades simples que são mantidos por muito tempo e dão às composições um pouco de sentimento de dissonância. O uso de vocais se tornou mais comum no Deep House do que em muitas outras formas de House music, incluindo vocais soulful (se os vocais estão incluídos), melodias dissonantes lentas e concentradas, com um comportamento suave e elegante. Músicas Deep Houseraramente atinge um clímax (“pico de euforia”), ao contrário dos outros subgêneros de House music, mas persiste como um som confortável e relaxante.

Origens estilísticasHouse, Soul, Funk, Jazz
Contexto culturalFinal de 1980s, Estados Unidos
Instrumentos típicosSintetizador, teclado, caixa de ritmos , sequenciador, sampler
PopularidadeAlta
Subgêneros
  • Future house
  • Tropical house
Gêneros de fusão
  • Future house
Formas regionais

 

EUA, Europa (Londres e Ibiza) e Japão

Future house

Future house é um gênero de música eletrônica que surgiu em 2010, no Reino Unido, descrita como uma fusão entre deep house e EDM.

Com o sucesso internacional de “Gecko (Overdrive)” e “Last All Night (Koala)” de Oliver Heldens trouxe o gênero amplamente reconhecido pelo público em 2014, levando a pequenas disputas entre ele e Tchami nas redes sociais.  Artistas como Bluethunder, Don Diablo, Kerri Chandler, Mike Williams, Mesto, Brooks, Curbi, Lucas&Steve e Swanky Tunes desde então, têm incorporado o som em seu trabalho, levando alguns comentaristas a observar a comercialização do estilo. O future house é um subgênero do house music. As músicas dentro do gênero são normalmente caracterizados por uma melodia muda com um som metalizado, elástico com sondagem drop em e frequência modulada de basslines.

Origens estilísticas
  • Deep house
  • house
  • UK garage
Contexto cultural2010s, Reino Unido
Subgêneros
  • Jackin’ house

Electro house

lectro houseelectro-house ou electrohouse (conhecido também como dirty house) é um subgênero da house music e da música eletrônica. Se caracteriza com as bases do electro dos anos 80 e a musicalidade da house music, além dos pesados e graves baixos. Estilisticamente, utiliza das batidas de 4/4 e o tempo moderado do house “normal” e adiciona harmoniosamente bases analógicas ricas, ligações high-pitched leads e o piano da velha-escola ou o riff ocasional da corda.

Electrohouse é uma vertente da música eletrônica que mescla os elementos do electro primórdio com os da house music atual. Caracteriza-se pelos graves fortes, melódicos, a batida do house e alguns elementos de psicodelia. Os principais expoentes do estilo são: Chrizz Luvly, Miles Dyson , Lazy Rich , Wolfgang Gartner , Coldblank , Moesio Monteiro,Star Killa, BRUK, Bass Kleph, Rocket Pimp, Uppermost, entre outros.

Origens estilísticasTech house, Electroclash, House progressivo, Electro, Acid house, EBM
Contexto culturalMeados de 2000s, Europa Ocidental
Instrumentos típicosSintetizador – Caixa de ritmos – Sequenciador – Teclado – Sampler – Laptop – Vocoder
PopularidadeModerada, Alta em meados de 2000s na Estados Unidos, Austrália e Europa Ocidental
Subgêneros
Complextro • Big Room • Dutch house • Fidget house • Moombahton • Melbourne Bounce

Complextro

Complextro é um gênero de música de dança eletrônica que tem influências de falhas e chiptunes . A palavra “complextro” vem da fusão das palavras inglesas “complexo” com “eletro”. Este termo foi dado em 2010 por DJ Porter Robinson para citar esta variedade de sons de videogame misturados com electro house .

Musicalmente, o complexo tem sons bastante distorcidos, semelhantes a glitch hop ou dubstep moderno, e a melodia em vez de ser sincopada aparece como um estilo de ruptura com sintetizadores pesados ​​e distorcidos. Sendo um subgênero do house , o complexo limita seu ritmo de 120 a 130 BPM .

Considera-se que os preventivos deste gênero são grupos como Justice , Daft Punk e SebastiAn . Outros produtores conhecidos deste gênero incluem deadmau5 , Skrillex , Madeon , Wolfgang Gartner , Knife Party , Crookers e Digitalism .

rígenes musicalesElectro house, glitch, fidget house, chiptune, glitch hop, chiptune, dubstep, electro, synthpop
Orígenes culturalesAño 2010, Flag of the United States.svg Estados Unidos
Instrumentos comunesSintetizador, caja de ritmos, secuenciador, sampler
PopularidadMedia
DerivadosBrostep

Moombahton

moombahton é um subgênero de música de dança eletrônica que funde principalmente elementos da música doméstica com reggaeton , esse gênero teve suas origens em 2009 nos Estados Unidos . O termo “moombahton” foi cunhado pelo DJ e produtor Dave Nada (David Villegas) referindo-se à música da house holandesa “Moombah!” de Chuckie e Silvio Ecomo, além do sufixo -ton para reggaeton.

 
Origem musical :
  • house
  • reggaeton
  • dancehall
  • Música Latina
  • house holandesa
Origem cultural :2009 ou início de 2010 , Estados Unidos(principalmente em Washington DC )Flag of the United States.svg 
Popularidade:Baja, nos seus primórdios.Alta, atualmente (popularizado por temas como ” Lean On “, por exemplo).
Subgêneros
  • Moombahcore
  • moombahsoul
Fusões
  • armadilha híbrida
  • reggaestep
Tópicos relacionados
  • electro house
  • house holandesa
  • delírio
  • reggae

Big room house

 Big Room (ou simplesmente abreviada como Big Room ) é um subgênero de electro house , localizado dentro da chamada EDM , com muitas influências que derivam de techno duro, casa progressiva , trance e casa holandesa . Muitas vezes, é caracterizada pela introdução de altos e baixos (com piano, cordas, vocais), seguido por um estado altamente energético e um baixo baixo e kick baixo geralmente simplista e uma “quebra” sintetizada. Cada produção é geralmente feita a uma velocidade de 126-132 BPM . O termo “quarto grande” refere-se à reverberação de linhas de baixo, juntamente com bateria “minimalista”, criando uma ilusão de sensação em um espaço fechado. Atualmente, a classificação do quarto grande como subgênero da electro house está perdendo importância, permitindo que ele desenvolva mais como um gênero musical próprio.  O Big Room House ganhou notoriedade em meados de 2011 com a aparição da música ” Epic ” produzida por Quintino e Sandro Silva, sob a gravadora Musical Freedom Records , sub-rótulo da Spinnin ‘Records e dirigida pelo DJ e produtor holandeses , Tiesto .

Em 2013  , é consolidado globalmente. Algumas músicas como ” Animals ” de Martin Garrix , ” Faith ” de Blasterjaxx , ” Tsunami ” de DVBBS & Borgeous , “Flute” de New World Sound e Thomas Newson, ” Big Foot ” da W & W superaram as paradas de música há meses, superando as fronteiras da cena eletrônica.

Origem musical :
  • Electro house
  • casa progressiva
  • casa holandesa
  • delírio
  • transe
  • micro-casa
  • techno mínimo
  • hardstyle
Origem cultural :Início de 2010 , Todos (principalmente nos festivais da EDM , como Tomorrowland, por exemplo)
Instrumentos comuns :Sintetizador , drum machine , computador ,sequenciador , sampler , teclado
Popularidade:Alto, de 2011 a 2014, em todo o mundo, altamente reconhecido pela cultura EDM e pelo público em geral. Isso diminuiu nos últimos anos.
Fusões
  • Quarto grande hardstyle
  • armadilha
  • futura casa
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EDM – Rave cultura – Melbourne rebote

 

Hip house

Hip house, também conhecido como rap house ou house rap, é um gênero musical que mistura elementos de house music e hip-hop. O estilo ganhou destaque na década de 1980 em Chicago e Nova York.[1] Hip house originado em Chicago, e rapidamente se tornou popular em todo os EUA e no Reino Unido.

Orígenes musicales:
  • Electro house
  • progressive house
  • dutch house
  • rave
  • trance
  • microhouse
  • minimal techno
  • hardstyle
Orígenes culturales:Principios de los 2010s, Todo el mundo (principalmente en los festivales de EDMcomo Tomorrowland por ejemplo)
Instrumentos comunes:Sintetizador, caja de ritmos, computadora,secuenciador, sampler, teclado
Popularidad:Alta, desde el 2011 hasta el 2014, en todo el mundo, muy reconocido por la cultura EDM y por el público en general. Ha decrecido en los últimos años.
Fusiones
  • Big room hardstyle
  • trap
  • future house
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EDM – Rave culture – Melbourne bounce

Minimal techno

O techno minimalista é um subgênero minimalista de techno . Caracteriza-se por uma estética “esquelética” baseada no uso da repetição e do desenvolvimento subjacente. Este estilo de produção de música de dança tende a aderir ao lema “menos é mais”, um princípio anteriormente utilizado na arquitetura , design , arte visual e música ocidental . Muitas vezes, assume-se que o techno mínimo se originou no início da década de 1990 graças ao trabalho de produtores de Detroit, como Robert Hood e Daniel Bell . No entanto, o que é popularmente conhecido como “mínimo” desenvolvido em grande parte na Alemanha durante a década de 2000 , alcançando grande popularidade na segunda metade desta década graças a rótulos como Kompakt e M-nus.

Origem musical Techno , detroit techno , acid house , ambient , experimental
Origens culturais Início dos anos 90
Detroit , EUA UU . Berlim
Instrumentos comuns Sequencer , sintetizador , drum machine , teclado , sampler .
Popularidade Subterrâneo inicialmente, amplo em qualquer clube desde 2000
Derivados Casa do quarto grande
Fusões
Microhouse , tech house , skweee

 

 

Minimal progressivo

O minimal progressive é música que subverte gênero e resulta na expansão de limites estilísticos. A música que é considerada “progressiva” geralmente sintetiza influências de vários domínios culturais, como música de arte europeia , gente celta , indiana ocidental ou africana . A palavra vem do conceito básico de ” progresso “, que se refere ao desenvolvimento e crescimento, acumulação, e muitas vezes é usado para inúmeros gêneros musicais, como progressiva país , folk-rock progressivo , jazz progressivo , e (mais significativamente )rock progressivo . 

 

 

 

 

 

House progressivo

House progressivo é um estilo de house caracterizado pela progressão musical nas melodias e linhas e baixo. Possui elementos similares ao trance. O estilo se desenvolveu inicialmente no Reino Unido, baseado nos estilos de house music nos Estados Unidos e de outros países europeus na década de 1980 e 1990. O termo foi criado por Dom Phillips, editor Mixmag, e as origens do estilo estão no começo da década de 1980, no Reino Unido. O primeiro trabalho que levou este nome é o “Not Forgotten”, o primeiro single do Leftfield (que posteriormente passou a fazer um som mais voltado ao electrodub e techno).

Logo em seguida, apareceram na Inglaterra vários discos com a mesma proposta: pegar o house estado-unidense e torná-lo mais diversificado, abusando de efeitos de estúdio, de acordes agressivos e arranjos sofisticados. As principais inspirações eram o dub e o trance, que estava nascendo na Europa. O progressivo surgiu como oposição ao breakbeat hardcore do The Prodigy e Altern 8, que dominavam as festas naquele tempo, virando mania nos clubes ingleses.

Origens estilísticasHousebreakbeattechnotech househard houseHi-NRG
Contexto culturalInício da década de 1990, no Reino Unido, Europa
Instrumentos típicosSintetizador, caixa de ritmos, sequenciador, sampler, teclado eletrônico, computador pessoa

Tech house

Tech house é um subgênero da música eletrônica que mistura elementos do house e do techno.

Origens estilísticasHouse e techno
Instrumentos típicosSintetizador, teclado, caixa de ritmos, sequenciador, sampler

 

Tribal house

contém uma energia em suas batidas que se assemelha ao house progressiva, no entanto, essa energia se reflete no poder das caixas e tambores que a acompanham.

IDM

Intelligent dance music, ou IDM, é um termo que descreve um género de música eletrónica que apareceu no início de 1990, no final da era Rave britânica.Este estilo musical deriva de diversos estilos musicais,do dance music ao Techno de Detroit. Atualmente, nos EUA e Reino Unido, o termo tem sido substituído por Electrónica.

Techno

Techno é uma forma de electronic dance music que emergiu em Detroit, Michigan, nos Estados Unidos, em meados da década de 1980. O primeiro registro da palavra techno em referência a um gênero específico de música foi em 1988. Existem muitos estilos de techno, mas o Detroit techno (ou Techno de Detroit) é visto como a base sobre a qual vários subgêneros foram construídos.

Em Detroit, o techno resultou da fusão da música afro-americana, incluindo Chicago house, funk, electro e jazz elétrico com música eletrônica de artistas como Kraftwerk, Giorgio Moroder e Yellow Magic Orchestra.Além disso, a influência de temas futuristas e fictícios relevantes para a vida na sociedade capitalista americana tardia, com o livro de Alvin Toffler The Third Wave sendo um ponto de referência notável.

Tecnobrega

Tecnobrega (também conhecido como Tecnomelody) é um gênero musical popular surgida em Belém do Pará nos anos 2000. O gênero tem a influência que vai desde o brega tradicional, o calypso, o forró, o bolero, o merengue e o carimbó, até a música eletrônica e o samba. O grupo tido como o seu maior precursor foi a Banda Tecno Show, na época liderada por Gaby Amarantos.

No início da década de 2000, eles passaram a mesclar riffs acelerados de guitarra da música brega tradicional com batidas eletrônicas e arranjos criados por programas de computadores, o que foi considerado como uma ruptura no mercado fonográfico paraense da época. As temáticas das músicas, apesar de em geral serem românticas, possuem grande amplitude, podendo ter desde cunho humorístico até religioso. A partir do final da década de 2000, através de nomes como Banda Ravelly, Viviane Batidão, Xeiro Verde, Banda Quero Mais, Eletro Batidão, Banda Djavu, Banda Batidão e a própria Banda Tecno Show e Gaby Amarantos, o estilo deixou de fazer sucesso apenas na região norte do país, e ganhou amplitude nacional.

Trance

Trance, uma das principais vertentes da música eletrônica que emergiu no início da década de 1990. O gênero é caracterizado pelo tempo entre 130 e 190 bpm, apresentando partes melódicas de sintetizador e uma forma musical progressiva durante a composição, seja de forma crescente ou apresentando quebras. Algumas vezes vocais também são utilizados. O estilo é derivado do house e do techno, tendo transformado-se em uma melodiosidade não característica do techno, com seus sons industriais, e menos orgânicos, além de parecerem menos melódicos.

Em geral, a maioria das canções são calmas e de efeito lento e constante na energia-alma e no estado de pensamento. A tradução literal do termo trance para português é transe. O nome foi recebido devido às batidas repetitivas e pelas melodias progressivas características, que levam o ouvinte a um estado de transe, de libertação espiritual, enquanto ouve.

Origens estilísticasTechno
House
Música ambiente
Industrial
Música eletrônica
Contexto culturalInício da década de 1990, Países Baixos, Alemanha
Instrumentos típicosSintetizador,guitarra teclado, drum machine, sequenciador, sampler
PopularidadeMundial, especialmente na Europa, Japão
Formas derivadasTrance psicodélico, goa trance, balearic trance
Subgêneros
Acid, Classic, Euro, Psychedelic, Goa, Hard, Dark, Progressive, Tech, Uplifting
Gêneros de fusão
Futurepop, Hardstyle, Trancestep

Goa trance

O estilo começou em Goa, Índia, no final da década de 1980, quando os chamados hippies, viajantes, buscadores espirituais e um sem-número de pessoas ligadas a manifestações de contra cultura, munidos de conhecimento técnico de produção de música eletrónica e de um puro desejo de curtir e experimentar, desenvolveram, de forma intuitiva, um novo estilo sonoro. Goa Gil é um dos fundadores desse movimento. Foram incorporados à tradicional música eletrónica elementos da sonoridade oriental, bem como ritmos menos industriais do que aqueles tão comuns ao techno urbano, que era o estilo vigente da época. Informações rítmicas tribais e étnicas foram também incorporadas, resultando assim numa música mais orgânica, mais facilmente assimilável, que estimulava não só estados próximos ao transe místico (associados aos mantras indianos, por exemplo), mas também uma maior harmonia com os ambientes naturais e ao ar livre.

Festas espontâneas emergiam no litoral de Goa, quando voluntários se encarregavam de instalar som e decoração precárias, mas suficientes para levar os participantes a experimentar uma atmosfera celebrativa muito especial, não só a partir da música, mas de uma vivência única de liberdade.

Foi assim que nasceu o chamado Goa trance. Inicialmente melódico e muito carregado dos elementos orientais, foi levado à Europa, onde aos poucos se multiplicaram festas inspiradas no estilo de Goa. As festas foram aumentando de tamanho, atraindo mais e mais pessoas, e trazendo a tona um revival das velhas aspirações dos movimentos hippie e da contra cultura da década de 1960 e década de 1970. Isso explica o processo de fusão cada vez mais nítida do velho rock’n roll às batidas hipnóticas da música electrónica e dos elementos orientais.

GOA Full Moon é o nome da primeira festa de “psy” no caso de Goa trance. Uma festa que é feita ao ar livre e sempre em noite de Lua Cheia por isso a origem do nome Full Moon traduzido para o português “Lua Cheia”.

Origens estilísticasEBM
Música Indiana
Rock psicodélico
Electro
Contexto culturalMeados – Final 1980s Goa, Índia
Instrumentos típicosCaixa de ritmos
PC
sequenciador
sampler
PopularidadeMeados – Final 1990s, Israel, União Europeia, Japão, Brasil
Formas derivadasPsy Trance
Nitzhonot
Gêneros de fusão
Psybient

Psy trance

Trance psicadélico ou psicodélico (referido ainda como psy trance) é uma forma de música eletrônica desenvolvida no fim dos anos 1980 em Israel a partir do Goa trance (da Índia , Goa). Este estilo tem uma batida rápida, entre 132 e 200 batidas por minuto (bpm), além da batida forte de kick, num compasso 4×4, que algumas vezes difere da batida do techno por ter um alcance de freqüência um pouco mais alto além dos sons graves. O goa trance original geralmente era feito com sintetizadores modulares e samplers de hardware, mas a preferência no trance psicodélico se direcionou para a manipulação de samples e armazenamento em programas de sampleamento VST e AU. O uso de sintetizadores analógicos para a síntese sonora deu lugar aos instrumentos “analógicos virtuais” digitais como o Nord Lead, Access Virus, Korg MS-2000, Roland JP-8000 e os plugins de computador VST e AU como o Native Instruments Reaktor. Esses geralmente controlados por um sequenciador MIDI dentro de um programa de Digital Audio Workstation (DAW). O trance psicodélico é freqüentemente tocado em festivais ao ar livre (longe de grandes centros urbanos), que podem durar vários dias, com a música tocando 24 horas por dia.

Origens estilísticasGoa trance – Trance – Space rock – Música Industrial – Acid house
Contexto culturalMeados da década de 1990, subcontinente (Índia / Paquistão), de Israel, do África do Sul, Reino Unido
Instrumentos típicosSintetizador – Caixa de ritmos – Sequenciador – Sampler
PopularidadeAlta na Europa, México, Israel e Brasil
Subgêneros
Melodic psytrance – Progressive psytrance
Gêneros de fusão
Psybient – Psybreaks
Formas regionais
Finlândia – África do Sul

Trance progressivo

trance progressivo(em inglês progressive trance ou progressive psytrance ), é uma vertente mais calma e com menos elementos que o trance psicodélico. É um estilo mais lento, melódico e também grooveado, com BPM em torno de 130 a 140. O trance progressivo, como já diz o nome, tem como sua característica principal, o fato de que, com o passar dos compassos, a música irá progredindo, ou seja, irão sendo adicionados mais elementos. A música também é mais marcada e com um swing mais linear que o trance normal. Alguns artistas conhecidos são: Ace Ventura, Atmos, Lish, Phaxe, Invisible Reality, Neelix, Liquid Soul, Captain Hook, Berg, Esork, Upgrade, Vini Vici, Reality Test, Capital Monkey, Major7, Ovnimoon, TimeSphere, E-Clip, Morten Granau, Ritmo, Egorythmia, Nerso, Flegma, Soulscape, Vertical Mode, Hi Profile, Zyce, NOK, Vegas, Zen Mechanics, Perfect Element, Vaishiyas, Major7, Querox, 8thsin, Vermont, Talpa.

Atualmente, muitos artistas do gênero Psy Trance e Full on Morning, como Astrix, estão se voltando para o “Progressive Trance”. O estilo musical do qual falamos é mais tocado em festas conhecidas como “raves” e festivais de música eletrônica, em que o intuito principal é se conectar ao mundo psicodélico através da música. Exemplos de vertentes semelhantes são o psy trance, full on, progressive house, progressive psytrance, progressive dark. Todos eles são misturas e derivados que se formaram a partir da criatividade dos artistas produtores que se apresentaram ao longos dos anos.

Origens estilísticasTrance psicodélico, House progressivo, House music, Trance, Techno, Música ambiente
Contexto culturalFinal de 1990s, Reino Unido, Estados Unidos, Europa
Instrumentos típicosSintetizador, Caixa de ritmos, Sequenciador, Sampler, teclado eletrônico, computador pessoal
PopularidadeProg
Subgêneros
Trance progressivo comum, Trance progressivo psycodélico, Trance progressivo offbeat
[player id=11773](Zero Point – Inner State) – PSYCHEDELİC PROGRESSİVE

Vocal trance

Vocal trance é um subgénero da música trance. Contém intro/outros e grandes sessões melódicas semelhantes às do Hard Trance e do Progressive Trance. O subgenéro foi criado na década de 1990 quando o próprio género Trance se estava a desenvolver e os vocais a tornarem-se parte do mesmo.

Uma faixa tipíca de Vocal Trance começa com batidas progressivas, seguindo-se de partes melódicas com vocais que na sua maioria são femininos e quando se aproxima o outro, as melodias vocais vão progressivamente desaparecendo e obtemos algo parecido com o Intro, registando apenas algumas diferenças. Para além desta constituição, mais tarde vários artistas optaram por não seguir esta ordem na construção da sua música. O Vocal Trance utiliza a participação vocal de artistas independentes que já têm o seu próprio género definido, fazendo os “feautures” ou já tem próprios artistas exclusivos e definidos para o género. O Vocal Trance tornou-se marioritariamente popular na Europa, principalmente nos maiores países produtores do mesmo: Bélgica, Países Baixos, Suécia, Alemanha e Reino Unido. As primeiras produções de Vocal Trance, assemelhavam-se mais ao Uplifting Trance, Progressive Trance e Progressive House, enquanto que as mais modernas apresentam características mais comerciais e mais parecidas com o Pop.

A adição de vocais às musicas não so permitiu tornar as musicas cantáveis, mas só como em nível de libertação de espírito, tornou as canções com um significado mais profundo,levando o ouvinte numa verdadeira viagem quando ouve as músicas.

Vocal Trance na Europa Durante o período de 1997-2003 o género tornou-se popular por toda a Europa e ganhou bastante airplay em vários canais musicais de toda a Europa. Após 2004, o surgimento do Electro e a ascensão do House fizeram com que o género viesse a perder a sua popularidade, airplay nas rádios e televisões e com que alguns artistas mudassem o seu estilo para uma onda mais Techno e Electro gerando fortes críticas pelos fãs do genéro.

Vocal Trance Nos E.U.A Os únicos artistas notáveis de Vocal Trance a obter algum sucesso na Billboard Hot 100 foram Cascada, Lasgo e Ian Van Dahl, tendo a primeira um Top 10, os Segundos um Top 30 e os terceiros um top 90. De resto o sucesso apenas se contou na Billboard Hot Dance (airplay e vendas) e Billboard Eletronic Albums e nos tops de Pop.

Aristas que antigiram boas posições na Billboard Hot Dance: Kate Ryan, Milk Inc., Fragma, Jessy e ATB.

Vocal Trance em Portugal Em Portugal o Vocal Trance esteve nos respectivos anos que esteve na Europa. Os anos do seu auge foram entre mais ao menos 1999 e 2003. Os artistas a obter maior sucesso no país foram Kate Ryan com Désenchanteé, Libertine e Only If I. Milk Inc. com Walk On Water, Ian Van Dahl com Castles In The Sky, Will I?,Reason e Try. Lasgo também obtiveram bastante airplay com Something e Pray, igualmente como ATB E ATC principalmente no ano 2000 e 2001.

Trap

Trap é um estilo de instrumental do rap , se originou na década de 2005 com Dj Paul no sul dos Estados Unidos. Ganhou popularidade em meados de 2007 com o surgimento de vários grupos de rap e rappers como Gucci Mane, OJ da Juiceman e produtores como Drumma Boy, Shawty Redd e DJ Zaytoven. Logo depois surgiu o menino Lex Luger com seu 808 com pegada diferente que elevou o trap a outro nível. O trap da música eletrônica é o que é graças ao trap do movimento hip-hop que aguçou a inspiração de vários DJ de EDM. É caracterizado por seu conteúdo lírico agressivo e som, que incorpora 808 (Roland TR) bumbos sub-baixo, em tempo duplo, em tempo triplo e outros tempos mais rápidos de divisão chimbais, sintetizadores em camadas, e cordas “cinematográficas”. Em 2012, um novo movimento de produtores e DJs de música eletrônica surgiu e começou a incorporar elementos da música trap em suas obras. Isso ajudou a expandir a sua popularidade entre os fãs de música eletrônica. Um número de ramificações estilísticas de música trap desenvolveu-se, que, na segunda metade de 2012, ganharam um aumento na popularidade viral e fez um impacto notável sobre a dance music.

Considerado por muitos como o pai do trap, Diplo com sua gravadora Mad Decent alavancou o ritmo, com sua Mad Decent Block Party com uma versão até em um cruzeiro, impulsionando ao Mainstream, revelando artistas como Baauer, Yellow Claw, KPO Music, GTA, Flosstradamus, DJ Snake, Dillon Francis (com seu reggeaton), NGHTMRE.

Diplo, é o primeiro artista do gênero na rádio BBC, com seu chart Diplo & Friends, revelando novos talentos como HI-LO projeto de Bass House – subgênero de Oliver Heldens, Terezinha de Jesus (Jesus Terezaina).

Origens estilísticasDirty South
Hip Hop
Contexto culturalInício dos anos 1990 e anos 2000 em Port Arthur, Houston, Texas, Atlanta, GeorgiaMemphis, Tennessee, Estados Unidos
Instrumentos típicosSequenciador, sampler, caixa de ritmos, instrumento de teclas, instrumento de cordas, metais, Digital Audio Workstation, instrumento de percussão
Subgêneros
Drill Plug Grime
Formas regionais
South Side
Outros tópicos
Jersey club

Future bass

Future bass é um gênero musical que surgiu em meados de 2006 no Reino Unido, Estados Unidos, China, Japão e na Australia. É um gênero musical bem amplo, oferecendo uma grande variedade de sons e ritmos normalmente produzido por sintetizadores. Future bass é descrito em ter um foco em um bassline hard com sintetizadores “detuned” incluindo onda dente de serras e onda quadrada. As ondas sonoras são frequentemente moduladas usando automations ou Oscilação de baixa frequência controlando o cutoff ou um audio filter (tipicamente o low pass ou filtro high pass) fazendo a onda sonora soar pesada ou suave. É comum achar a utilização de um tipo de “pestanejo” soando uma ascensão gradual do pitch.

O future bass se origina dos gêneros trap, footwork e UK bass, tendo similaridades com cada um. Também é originário do post-dubstep no Reino Unido. É comparável com chiptune e glitch hop e também com electro-pop que é o gênero que a maioria dos produtores de Future Bass tem a base da música.

Origens estilísticas
  • UK bass
  • EDM trap
  • Chicago footwork
Contexto cultural
  • 2006
  • Reino Unido
  • Estados Unidos
  • Japão
  • China
  • Australia
Subgêneros
  • Future Trap
  • Future Footwork
Outros tópicos
  • Trap
  • Chicago footwork
  • UK bass
  • Future trap

Dubstep

Dubstep é um gênero de música eletrônica que se originou no Sul de Londres, Inglaterra em meados finais da década de 1990. O site de música Allmusic descreveu seu som como “linhas de baixo muito fortes e padrões de bateria reverberantes, samples cortadas e vocais ocasionais.” Suas origens remontam ao ano de 1998, sendo caracterizado por lançamentos em B-sides de discos 2-step garage. Essas faixas foram remixes mais experimentais, com menos ênfase nos vocais, e tentava incorporar elementos de breakbeat e drum and bass no 2-step. Em 2002, estas e outras músicas de dark garage começavam a ser exibidas e promovidas nas noites do London’s night club Plastic People, na noite de “Forward”, passando a ser consideravelmente influente para o desenvolvimento do dubstep. O termo “dubstep”, em referência a um gênero de música começou a ser usado por volta de 2002 por grupos como Big Apple, Ammunition e Tempa, logo a criação desses remixes começaram a se tornar mais visíveis e distintos de 2-step e grime. O gênero é marcado pelo uso intenso de sub graves, sendo quase que como uma adoração aos sons de frequências baixas e também marcados pelos “bass drops” ao fim da introdução da música, em geral aos 16 ou 32 compassos, onde os elementos mais dominantes na estrutura da música são introduzidos de forma impactante, também é marcado pela composição polirrítmica.

As raízes do dubstep estão nas versões mais experimentais de produtores de UK garage, buscando incorporar elementos de drum and bass no 2-step do Sul de Londres. Alguns artistas dubstep também incorporaram uma variedade externa, de techno, como Basic Channel, até música clássica e heavy metal.

Grime

Grime (Tambem conhecido por Ekibeat) é um gênero de música urbana que surgiu em Bow, Londres, Inglaterra,no início da década de 2000, principalmente desenvolvido a partir do UK Garage. O Grime é influenciado por vários estilos de música urbana, como Hip Hop, Ragga, Jungle e o Drum and Bass, e partilha as mesmas características com o Dubstep e o Bassline sendo todos os três derivados do UK Garage. O Grime é caracterizado por usar batidas 2-Step ou Breakbeats a rondar os 140 bpm, Basslines semelhates aos do Drum and Bass e Dubstep e vários tipos de sons electrónicos. A nível de vocais, os MCs geralmente utilizam versos de 8 compassos diferenciando-se dos 16 compassos utilizados no hip hop.

Origens estilísticasUK Garage
Hip Hop
Jungle
Ragga
Dancehall
Contexto culturalInício da década de 2000Londres
Instrumentos típicosSequenciador – Sintetizador- Computador – Vocal – Rapping
PopularidadeUnderground no início da decada de 2000, Algum sucesso comercial no final da decada de 2000 e inicios de 2010
Gêneros de fusão
Rhythm & grime – Grindie
Outros tópicos
Dubstep – Bassline

Bassline

Bassline é um gênero de música eletrônica proveniente do Reino Unido derivado da cena UK Garage local. Compartilha as mesmas carcterísticas de outros gêneros da mesma origem como Dubstep e Grime, porém, se diferencia pela valorização da linha de baixo. Teve sua origem em Sheffield por volta do ano de 2002. A maioria das canções do bassline tem batidas em torno de 135-142bmp, mais rápido do que a maioria do UK Garage, grime e dubstep.

Bassline
Origens estilísticasGrime – UK Garage
Contexto culturalInício da década de 2000Sheffield
Instrumentos típicosTeclado – Sintetizador – Computador – Sampler
PopularidadeDécada de 2000.
Formas regionais
Sheffield, 2002.
Outros tópicos
Grime – Dubstep
[player id=11770]Tipos de BASSLINE -(1 Off Beat )- (2 Reto 3 notas) – (3 Groove) – (4 triplet)

Música de video game

música de jogos eletrônicos (também conhecida como pelo seu termo correspondente em inglês, video game music, ou VGmusic) consiste na música original criada para servir de trilha sonora para videogames, bem como qualquer outra peça musical relativa a essa mídia, e pode ser considerado um estilo musical por si próprio, dada a natureza de seus primeiros exemplos, que usavam recursos ainda inéditos gerados por computadores , que mais tarde viriam a constituir um outro estilo musical, chamado chiptune. Exemplos posteriores continuaram usando recursos similares, com músicas baseadas em sintetizadores.

Nintendocore

Nintendocore (também conhecido como Nintendo rock, vídeo rock nerdcore) é um gênero musical que funde estilos agressivos de rock moderno com chiptune e Música de jogos eletrônicos. O gênero surgiu a partir de vários estilos de hardcore punk e heavy metal, e foi influenciado por muitos outros gêneros musicais. Nintendocore frequentemente apresenta o uso de guitarras elétricas , kits de bateria, e instrumentação de rock típico ao lado de sintetizadores, chiptunes , sons de 8-bits e batidas produzidas eletronicamente. Ele se originou a partir de uma diversificada variedade de estilos musicais, incluindo hardcore punk, post-hardcore,metalcore, e heavy metal. Além dessas origens, ele tem sido influenciada por uma variedade de outros gêneros, como electro, noise rock,post-rock, e screamo.

Progressive Offbeat

Como a própria tradução já diz, Off Beat remete ao pouco convencional, ou seja, um som que gira em torno de algo menos psicodélico que o das batidas já consolidadas do Progressive Trance. O “Prog Off Beat” surgiu na Alemanha, mais ou menos em 2010, por DJs como Neelix e Querox, que em suas produções foram deixando de lado pouco a pouco  os synths hipnóticos, dando espaço para kicks e um som mais dançante, com uma mistura de grooves muitas vezes imprevisíveis e melodias que te permitem transcender.

[player id=11776] Progressive OFF BEAT Ghost Rider Ranji – Hope

Full On

Full On é a vertente mais melódica do Psychedelic Trance. O estilo foi originado em Israel no final dos anos de 1990 por artistas do Psychedelic Trance. O nome “full on”, provavelmente vem do primeiro de sete álbuns de compilações de trances psicadélicos, que se chama Full On, gravado pela Hom-mega Productions em 1998.

Seus baixos são corridos e com muitas variações de tons. São caracterizados por sintetizadores ao extremo e por uma grande oscilação entre momentos de euforia total e melodias bem trabalhadas, geralmente construídas entre 140 e 149 bpm. É sem dúvida um som que tem um apelo dançante. É extrovertido e convidativo à expressão corporal da dança. Seus elementos vão tomando parte da música, cada um em seu tempo, até que ela se enche, e então explode. As músicas são normalmente longas, porém, se bem feitas, pode-se ouvi-las inteiras por longos períodos de tempo sem se cansar.

O Full-on é um subgênero dinâmico, divertido e o mais musical do Psytrance, que agrada a um público mais amplo por causa de sua vibração positiva. Diferentemente de um padrão típico de bassline reto, a bassline do Full-on toca várias notas em poucas oitavas, criando assim um ritmo e uma melodia especiais. O período de 2004-2009 é considerado como a “era de ouro” da Full-on, antes que o Progressive Psy assumisse a cena Psy global .

Normalmente o full on é tocado em festas como RavesFestivais ou mesmo em casas noturnas, por DJ’s ou por projetos de música eletrônica. Embora o fullon contém um estilo dançante ele também pode ser interpretado de uma forma que os amantes desta vertente possam entende-lo conforme os elementos que a música oferece, obtendo experiências psicodélicas de diversas maneiras conforme os elementos e melodias são interpretadas pelos ravers.

O Full On caracteriza-se como sendo um estilo extremamente energético e dançante, constituindo em sua estrutura melodias e basslines potentes, capazes de elevar a pista por incansáveis horas. Diferentemente do Progressive, o Full On caracteriza-se também por sua continuidade, ou seja, sem muitos “drops”, pois, assim como o Goa, ele manteve a ideia de elevar e trabalhar a mente da pista ao estado de transe por meio de incontáveis batidas .

Os maiores nomes do Trance psicodélico originaram-se deste estilo, tais como: Astrix, Infected Mushroom, Vibe Tribe, Wrecked Machines, GMS, Growling Machines, Tristan, Avalon, Whiptongue, Ajja, Dickster, Altruism, Burn in Noise, Electric Universe, Volcano, Outsiders, Raja Ram. Desses artistas encontramos mais variações desta sub vertente, sendo elas: Morning, Groove e Night, exemplificadas a seguir.

[player id=11787]Aardvarkk – Powderpuff (full on)

Full On Morning

Sub-vertente que é mais comum no período da manhã nas festas, possui melodias alegres e muitas vezes acompanhado por vocais angelicais, com um som mais melódico e dançante, é um subgênero otimista, dinâmico e divertido de Psytrance. Com sua atmosfera positiva e edificante, é popular entre um público mais amplo. Diferentemente de um padrão típico de linha de baixo Psytrance reta, a linha de baixo Full psytrance toca várias notas em poucas oitavas, criando assim um ritmo e uma melodia especiais. O período de 2004 a 2009 é considerado a “idade de ouro” da música Full-on Psytrance. A maior parte dos “mornings” vem de Israel, mas é uma vertente produzida e difundida em todo o mundo.

[player id=11806]Ananda Shake – Epic Melodic ( Full On Morning )

Full On Groove

Sub-vertente mais séria, é aceita em qualquer horário, principalmente a tarde. Idealizado pelo projeto francês Talamasca. Utiliza muito o sintetizador, com explosões e linhas de baixo mais incorporadas e pesadas. Outros projetos de “groove” são:

[player id=11791] Wesen- Full Groove

Full On Night

Sub-vertente que se destaca pela mistura de elementos do Dark Psytrance (som sério, batidas pesadas, sintetizadores sombrios) com um ritmo mais acelerado, poucas melodias, mas dançante do mesmo jeito. Os projetos mais conhecidos de “night”: Whiptongue, Axil Tilt, Pantomiman, Chris Rich, Drip Drop, Daksinamurti, Z-Cat, Virtual Light, Venus, Diksha, Purist, Naked Tourist,

[player id=11800]Drip Drop – HAPPY HOUR – FULL ON NIGHT

Full On High Tech

Sub-vertente comum tanto no amanhecer, como no começo de tarde ou noite nas festas ou festivais. É derivado tanto do Fullon Night quanto do Morning e utiliza de muitos efeitos eletrônicos bem sequenciados com batidas às vezes mais pesadas, brakes , baixos de alta qualidade , vozes e melodias, sendo um som cativante para dançar. Recentemente vem misturando Electro House ; Techno ; Dubstep ; Breakbeat… Os maiores produtores de ” High Tech ” são nativos de ” Portugal, Israel, México.

[player id=11803]Mystical Complex Kill them All Part 2 (FULL ON RIGH TECH)

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