
MÚSICA ELETRÔNICA E SEUS VÁRIOS GÊNEROS E SUBGÊNEROS

A música eletrônica é um povo com muitos tentáculos que nasce a cada geração que cria seu jeito de fazer música, ou subgêneros de cada ritmo. A música eletrónica ou eletrônica é toda música que é criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação. Por sua história passou de uma vertente da música erudita (fruto do trabalho de compositores visionários) a um elemento da música popular, primeiramente bastante relacionado ao rock e posteriormente discernindo-se como um gênero musical próprio (principalmente relacionado com a música popular nos sub-estilos considerados dançantes tais como o techno, acid, house, trance e drum ‘n’ bass, desenvolvidos a partir do auge da música disco no final da década de 1970). Atualmente existem várias ramificações do estilo, tanto eruditas como populares.
Originalmente relutada por ter sua tecnologia evoluída muito mais rapidamente que sua estética, só passou a ter princípios e tradição após a Segunda Guerra Mundial, com o trabalho de franceses na música concreta e de alemães na Elektronische Musik.
Obs.: É importante salientar que, por definição, música eletrônica é toda música criada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos. Entretanto, a partir da grande popularização da música eletrônica dançante a partir da década de 1980, esta passou a ser conhecida pelo público geral pela denominação simples de música eletrônica, o que prevalece até hoje.
A música eletrônica possui uma estrutura em comum, independente do estilo a estrutura é a mesma, porém, pode variar de acordo com seus produtores. A estrutura da música eletrônica é dividida em:
- Intro (introdução): A introdução é como seu nome já diz, o começo da música, a cada compasso que vira ela vai ganhando elementos que incorporam a música. Sua duração é de 15 segundos até 1 minuto.
- Break: Ponto calmo, de desenvolvimento da track, onde a escolha dos elementos da track (melodia, vocal, enfim) é da escolha do autor.
- Build up: O ponto de tensão, de clímax antes do Drop;
- Drop: O ponto mais agressivo da música, onde a maioria dos elementos se concentram para preencher o drop.
- Outro: Ponto final da música, onde ela vai perdendo elementos;
Fizemos uma pesquisa e colocamos os gêneros mais usados recentemente, tendo em vista que existe mais gêneros que não está listado devido á circunstância de tempo para a postagem, mais com certeza iremos atualizar mais pra frente.
Ambient house
Surgido no Reino Unido no final dos anos 1980, o Ambient House é uma derivação da House Music que combina elementos de acid house e de música ambiente. Faixas de ambient house são tipicamente caracterizadas por padrões de batida 4×4, do uso de sintetizadores (synth pads), sampling (amostragens sonoras, loops) e módulos de efeitos (echo, reverb, flanger, phaser), cujo resultado final é geralmente uma sonoridade dita atmosférica (“estilo atmosférico”).
Origens estilísticas | Ambient music House music Acid house |
Instrumentos típicos | sintetizador, sampler, drum machine, alguns artistas costumam usar também instrumentos tradicionais acústicos, geralmente de cordas e percussão |
Popularidade | algumas aparições no mainstream no início dos 1990s, retornando a segmentação no underground após isso. |
Dark Ambient
Dark Ambient sendo um subgênero da Música ambiente tem como característica a diversidade.[1]
Surgindo entre os anos de 1980 e 1990 onde a música passou por grandes evoluções em termos de novas tecnologias como unidade de efeitos, sintetizadors e samplers para a criação,desenvolvimento e modo da fazer a música.Sua música traz um tom obscuro, denso, enigmático, desconcertante e oculto, geralmente livre de derivados e conexões com outros gêneros ou estilos.
Música drone
Música drone ou Drone music é um estilo musical minimalista, que enfatiza o uso de sons sustentados ou repetidos, notas ou clusters de tons – chamados drones, que podem ser caracterizados tanto por pedais quanto por modulação eletrônica. É tipicamente caracterizada por longos programas de áudio, com ligeiras variações relativamente harmônicas ao longo de cada parte em relação a outras músicas. La Monte Young, um dos seus criadores em 1960, definiu em 2000 como “o ramo do tom sustentado no minimalismo.”
Drone music também é conhecido como drone-based music, drone ambient ou ambient drone, dronescape, por seu nome moderno, dronology e, muitas vezes simplesmente como drone. Contudo, hoje, o drone é encontrado nos mais variados gêneros músicas, da música eletrônica ao metal (drone metal)
Entre os artistas que exploraram a drone music desde os anos 1960 podemos incluir:
Origens estilísticas | Música experimental Música minimalista |
Contexto cultural | 1960 – Atual |
Instrumentos típicos | Sintetizador Teclado eletrônico Instrumentos de corda |
Popularidade | Underground Alternativo Experimental |
Formas derivadas | Ambient drone Dronescape |
Breakbeat
Break-beat é uma vertente da música eletrônica, criada pelo DJ Kool Herc na década de 1970, no Bronx, com a técnica do back-to-back, dois discos iguais e um mixer.
O Breakbeat é mais conhecido como uma música que se caracteriza pelos samplers de ritmos hip-hop, funk e electro e que logo se modificam e alteram para criar os denominados “breaks”.
A cultura Breakbeat é extensa e tem suas raízes no techno do início dos anos 1980 e no hip-hop. Ele alcançou sua expansão mais importante quando artistas incorporaram estes breakbeats ao hardcore techno, com suas tonalidades escuras e rápidas que pouco a pouco se transformaram em um novo estilo: o jungle, posteriormente denominado Drum and bass.
O Breakbeat se manteve como um ritmo próprio e está começando a nutrir novas formas e sub-gêneros: o BigBeat (que incorpora elementos do rock), o AcidBreak (com TB-303s), o EletroBreak (mais sintético), o FunkyBreak (com elementos funk), dentre outros.
Origens estilísticas | Acid house Hip Hop Funk Jazz |
Contexto cultural | Final dos anos 80, Estados Unidos |
Instrumentos típicos | Sintetizador, Caixa de ritmos, Sequenciador, Sampler |
Popularidade | Alta |
Big beat ou Big Beat (também conhecido como Brit Hop, Amyl House e Chemical Beats) é um estilo de música eletrônica caracterizado por aceleradas batidas de Hip Hopjuntamente com batidas de Funk, podendo incluir distorções de riffs de guitarras. Os principais expoentes desse estilo são The Chemical Brothers, Fatboy Slim, The Crystal Method e The Prodigy.
Uma das mais importantes gravadoras desse estilo é a Moonshine.
Origens estilísticas | Techno, Rock, Acid house, Música Industrial, Hip Hop |
Instrumentos típicos | Sintetizador, guitarra elétrica, baixo, Teclado, bateria, Sequenciador, Sampler, pedaleira |
Popularidade | Sucesso mundial no final dos anos 1990 com Fatboy Slim, The Chemical Brothers, The Crystal Method, The Prodigy, Propellerheads e hits menores de outros artistas entre 1996-2001 |
Nu-funk
Nu funk, também conhecido como ‘Ghetto Funk’ é uma forma contemporânea do estilo musical dos anos 70 do género musical funk.
Desde meados dos anos 90 e até aos anos 2000, houve várias bandas que emergiram, que tocavam composições originais com intenção de imitar o som das bandas de deep funk dos anos 70. O conveito geralmente inclui instrumentos musicais vintage bem como equipamento de gravação e ainda a distribuição por discos analógicos.
Nu-funk é originário de Brooklynnos anos 80. A música era lenta, e dançável.
Ao contrário do funk originário baseado principalmente nos EUA, o nu funk foi um fenómeno mundial. As bandas mais conhecidas como The Quantic Soul Orchestra e The New Mastersounds vêm do Reino Unido. Outros países também são bem representados com bandas como The Poets of Rhythm da Alemanha e The Bamboos da Austrália. Desde o fim dos anos 2000 no entanto, o som do Nu-Funk influenciou-se pelo Hip-Hop, Funky Beats, Dubstep e Big Beat e tornaram-se uma forma de música mais baseada em samples. A batida do Nu-Funk é geralmente na ordem dos 100-120 BPM.
Origens estilísticas | Funk, R&B, neo soul, breakbeat, electronica, p-funk, acid jazz, jazz-funk, big beat, hip hop, trip hop |
Contexto cultural | Início dos anos 90, Estados Unidos e Reino Unido |
Instrumentos típicos | Turntables sintetizador Baixo Bateria saxofone flauta trompete |
Popularidade | Underground |
Miami bass
Miami bass (também conhecido como som de Miami) é um subgênero do electro que tornou-se popular nos EUA e países da América Latina nos anos 80 e 90. Ele é conhecido por usar a batida continuada da caixa de ritmos Roland TR-808, e dança sincopada. O foco do miami bass era mais na proficiência dos DJs em manipular batidas e vinhetas do que na melodia romântica como era no Freestyle. Recebeu este nome quando o freestyle começou ficar popular nos bairros negros de Miami, tornando o freestyle com batidas mais grave, rápida e intensa; com linguagem das ruas, e conteúdo sexualmente explicito. Diferente do gangsta rap, o miami bass não falava de problemas sociais, críticas ao sistema,criminalidade e discriminação racial e social, era essencialmente um gênero de diversão e uma contra-resposta ao rap que estava muito politizado e polêmico na época, ocasionando mortes de mc’s, policiais e instigando ainda mais as gangs rivais.
O miami bass não teve muita popularização como rap/hip-hop, embora tenha tido um impacto profundo no desenvolvimento do West Coast Hip-Hop.
Junto com o freestyle foi a base principal do funk carioca.
Origens estilísticas | Hip hop, electro, breakbeat, bass |
Contexto cultural | Início da década de 1980 e década de 1990 Sul da Flórida |
Instrumentos típicos | Proeminente Caixa de ritmos – Toca-Discos – Rap – Sampler – Sintetizador – Beatbox |
Formas derivadas | Southern hip hop – funk carioca, freestyle |
Funk Carioca
O funk carioca, ou simplesmente funk, é um estilo musical oriundo das favelas do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Apesar do nome, é diferente do funk originário dos Estados Unidos. Isso ocorreu pois, a partir dos anos 1970, começaram a ser realizados bailes da pesada, black, soul, shaft ou funk no Rio de Janeiro. Com o tempo, os DJs foram buscando outros ritmos de música negra, mas o nome original permaneceu. O funk carioca tem uma influência direta do miami bass e do freestyle. O termo “baile funk” é usado para se referir a festas em que se toca o funk carioca. Apesar do nome, o funk carioca surgiu e é tocado em todo o estado do Rio de Janeiro e não somente na cidade do Rio de Janeiro, como o gentílico “carioca” leva a crer. O funk carioca, basicamente ligado ao público jovem, tornou-se um dos maiores fenômenos de massa do Brasil. Na década de 1980, o antropólogo Hermano Vianna foi o primeiro cientista social a abordá-lo como objeto de estudo, em sua dissertação de mestrado que daria origem ao livro O Mundo Funk Carioca (1988).
Baile de Corredor
Como em um LP, o baile se dividia entre lado A e Lado B, fronteira marcada por um corredor guardado por seguranças que, no auge da euforia instigada pela música, relaxavam o controle para que os dois lados pudessem se confrontar. Os bailes de corredor foram usados pela mídia corporativa e por agentes estatais como um exemplo do potencial violento e perigoso dos jovens favelados, justificando, assim, perseguição aos bailes. Como sublinham diversos autores, já no início da década de 1990 veículos de comunicação passaram a associar o funk e a juventude favelada ao tráfico de drogas ilícitas e à violência urbana, entendida como sinônimo de violência armada (Lopes: 2010; Herschman: 1997; Facina: 2010; Mattos: 2006). Essa juventude é representada como “classe perigosa” que tinha no funk seu “grito de guerra incivilizado” contra os “civilizados valores dominantes” (Facina: 2010). Esse estigma que associava a juventude negra e favelada e o funk à criminalidade foi reiterado ao longo da década de 1990 por políticas estatais e pela grande mídia, produzindo não apenas um inimigo como sua respectiva trilha sonora.Funk Angolano
Em julho de 2007, em Angola, surgiu o primeiro grupo de funk angolano, “Os Besta-Fera”. Seu vocalista principal, MC Lucas, esteve no Rio de Janeiro, onde aprendeu a cantar o funk carioca. O estilo também está presente no trabalho da cantora japonesa Tigarah.
Funk Ostentação
Funk ostentação é um estilo musical brasileiro, criado no ano de 2008, na cidade de São Paulo. Desenvolveu-se primeiramente na Região Metropolitana de São Paulo e na Baixada Santista, antes de alcançar proporções nacionais a partir de 2011. Os temas centrais abordados nas músicas referem-se ao consumo e a propriamente dita ostentação, onde grande parte dos representantes procura cantar sobre carros, motocicletas, bebidas e outros objetos de valor, além de fazerem frequentemente citações a mulheres e ao modo de como alcançaram um maior poderio de bens materiais, exaltando a ambição de sair da favela e conquistar os objetivos. O gênero foi criado como uma alternativa à lírica abordada pelo ritmo carioca, que citava essencialmente conteúdos relacionados com a criminalidade e com uma vida de sofrimento. A primeira canção do estilo foi gravada pelos MCs Backdi e Bio G3 em setembro de 2008, intitulada “Bonde da Juju”, fazendo menção clara para a ostentação. Após a realização de diversos festivais do gênero no estado, vários cantores foram sendo descobertos, enquanto outros acabaram se readaptando ao funk ostentação, que alcançou a primeira exibição nacional com o lançamento do videoclipe “Megane”, do cantor MC Boy do Charmes, em meados de 2011. Quando tornou-se de senso comum que o funk ostentação seria melhor representado no formato audiovisual, o cinegrafista KondZilla inovou ao ser o primeiro a produzir conteúdos visuais, que foram recebidos com ampla aprovação pelos fãs. Para exemplificar isto, três videoclipes do ritmo estiveram entre os dez mais vistos nos anos de 2012 e 2013. A consolidação do funk ostentação como um dos gêneros mais conhecidos do país aconteceu com o trágico falecimento de Daniel Pellegrine, conhecido no meio artístico como MC Daleste, o qual foi alvejado por dois tiros de arma de fogo enquanto realizava um show em Campinas, em julho de 2013. Ele era um dos principais representantes do estilo no momento de sua morte, a qual foi noticiada nacional e até internacionalmente, tornando-o um dos nomes mais pesquisado no Google no Brasil naquele ano. A exposição do caso na mídia fez com que outros artistas do funk concedessem entrevistas aos canais de televisão com depoimentos sobre a carreira e o fato acontecido. Com o surgimento de um grupo econômico conhecido como nova classe média, o funk ostentação passou a obter estrita relação com os membros do mesmo, que após conseguirem uma elevação na situação financeira, buscam seguir os passos dos artistas, tornando este o gênero mais escutado pelos que se encontram neste patamar. Atualmente, os principais representantes do ritmo e que acumulam maior número de visualizações em suas canções e videoclipes são MC Guimê, MC Lon, MC Gui e MC Pocahontas. O funk ostentação esteve muito popular de 2011 até 2014; porém, com os impactos da crise econômica de 2014 no país, o subgênero entrou em declínio e acabou sendo substituído por outros dois subgêneros do funk, o funk chavoso e o funk ousadia.Funk ousadia
O funk-ousadia, ou funk picante, é um dos subgêneros do funk carioca, surgido por volta do ano de 2013 na cidade de São Paulo. Sua lírica baseia-se em canções relacionadas a erotismo, com conotação sexual e trocadilhos em forma de humor. O gênero tem sido referido por diversas mídias como o substituto do funk ostentação, que perdeu a popularidade ao final daquele ano. A presença do humor nas canções diferencia este gênero das canções de Mr. Catra e MC Magrinho, que possuem um apelo sexual mais claro e evidente. Entre os principais músicos deste gênero, estão: MC Pikachu, MC 2K e MC Bin Laden.Funk proibidão
Funk proibidão é um estilo musical funk carioca surgido durante a década de 1990 nas favelas do Rio de Janeiro. Comercializados de forma clandestina, os funks proibidões tratam da realidade das comunidades onde ocorre o tráfico de drogas. Embora frequentemente considerado como um subgênero que exalta o tráfico de drogas, sendo pouco divulgado fora das favelas, artistas como MV Bill afirmam que o proibidão apenas retrata a realidade violenta da favela. A temática é muito similar à dos rappers americanos do chamado gangsta rap.O 150 Bpm e a Nova Geração do Funk Carioca
Com o tempo, as constantes denúncias de violações de direitos, a crise financeira do estado do Rio de Janeiro e o fim dos megaeventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, contribuíram para a falência desta iniciativa. Atualmente, as UPPs cumprem um papel meramente figurativo na maioria das favelas, incapazes de coibir o varejo de drogas ilícitas e suas armas de grosso calibre, como prometido anteriormente. Concebida a partir de um repertório estruturado em torno da metáfora da guerra (Leite: 2012), esta política sucumbiu aos desdobramentos de seu pecado original, a saber, o de tratar a população favelada como população a ser controlada e não como cidadãos cujos direitos devem ser resguardados (Birman: 2008). A derrocada, ainda não admitida oficialmente pelos agentes de Estado, contribuiu para que o funk carioca voltasse a respirar. Ao longo deste período de suspensão dos bailes imposto pelas UPPs, pequenos eventos aconteciam vez ou outra quando negociações locais com os comandos das UPPs, sempre truncadas e permeadas por conflitos, eram bem-sucedidas (Novaes: 2016, pp. 21 – 47). Mesmo assim, devido à falta de periodicidade e divulgação restrita, estes bailes eram voltados para os moradores da favela onde ocorriam e não tinham grande repercussão. Apesar disso, algumas regiões conseguiram manter seus bailes em funcionamento pleno, entre elas o Complexo da Maré, conjunto de favelas situadas às margens da Avenida Brasil. Ao menos dois bailes perenes ocorriam nas favelas da Nova Holanda e do Parque União. Isso fez com que a região se tornasse o principal reduto do funk carioca naquele período. Nas noites mais movimentadas cerca de 10.000 pessoas lotavam o baile da Nova Holanda, por exemplo. Em 2015, um grupo de jovens DJs do Complexo da Maré passou a explorar um recurso que, embora não fosse novidade no funk, nunca havia sido levado aos limites que se ouvia ali. Músicas antes produzidas em um andamento que girava em torno de 130 batidas por minuto (bpm) chegavam ser executadas a 160 bpm. Ao acelerar o andamento se obtinha uma cadência que instigava a agitação dos dançarinos. Por outro lado, as músicas perdiam os graves, as vozes dos MCs ficavam mais agudas e, dependendo da base usada, a música se tornava apenas uma confusa massa sonora.Disco
A música disco (também conhecida em inglês disco music ou, em francês, discothèque é um gênero de música de dança cuja popularidade atingiu o pico em meados da década de 1970. Teve suas raízes nos clubes de dança voltados para negros, latino-americanos, gays e apreciadores de música psicodélica, além de outras comunidades na cidade de Nova York e Filadélfia durante os anos 1970. Mulheres abraçaram bem o estilo, sendo consideradas “divas”, vários grupos também foram populares na época. O estilo é conhecido por ser o primeiro abraçado por casas de dança, denominados “discotecas” e posteriormente apenas clubes.
As principais influências musicais incluem o funk, a música latina, psicodélica e o soul music. Arranjos de música clássica como acompanhamento são frequentes no estilo, criando um som cheio de colcheias e fusas mas ao mesmo tempo muito repetitivo. A introdução de arranjos orquestrais é uma herança do som da Motown. As linhas de baixo elétrico vindo do funk, e os cantores geralmente preferiam cantar em falsete. Na maioria das faixas de disco, cordas, metais, pianos elétricos e guitarras criam um som de fundo luxuriante. Ao contrário do rock, guitarra é raramente usada em solos.
Origens estilísticas | Funk vários estilos de Soul música psicodélica Música Latina(especialmente Salsa) Pop Secundária Música Afro-cubana (mais precisamente Soca) • Música clássica • Gospel • Swing• Blues |
Contexto cultural | final da década de 1960 • início da década de 1970Estados Unidos e Canadá |
Instrumentos típicos | Vocal (Sobretudo, o Falsete) • Guitarra elétrica • Baixo • Bateria (ou caixa de ritmos) • Teclado • vibrafone. metais • orquestra • instrumentos solo (exemplo: flauta, violino) percussão |
Popularidade | Mais popular na metade dos anos 70 e inícios dos anos 80 |
Formas derivadas | Hi-NRG • House music • Hip-hop • New wave • Garage • Afro-funky • Nu-disco |
Downtempo
Downtempo (também downbeat ou baixo tempo) é um estilo de música eletrônica cuja principal característica, como o próprio nome entrega, é ter um andamento calmo (do inglês, Down=baixo, lento; Tempo=andamento). As usuais batidas rápidas e dançantes (que, em contraponto ao downtempo são chamadas de uptempo) dão lugar a padrões de ritmo mais espaçados para que assim possam ser preenchidos por linhas melódicas e harmónicas mais concisamente.
Downtempo não é um gênero específico, mas uma forma de se fazer música, de maneira que permite aproximar os ruídos e batidas sintetizados em sinergia a outros gêneros musicais, muitos não necessariamente eletrônicos. O downtempo é bastante relacionado com dub, hip hop, jazz, funk, soul, drum and bass, música ambiente, world music, música folclórica e pop.
Origens estilísticas | Soul Music Música ambiente Música Eletrônica Electronica Groove Jazz Funk |
Contexto cultural | Final dos anos 80 e início dos anos 90, Reino Unido |
Instrumentos típicos | Sintetizadores, Instrumentos típicos de música eletrônica, Computador Pessoal |
Popularidade | média, baseada principalmente no Reino Unido e outros |
Drum and bass
Drum and bass é um estilo de música eletrônica que se originou a partir do old school jungle. Surgiu na metade dos anos 90 na Inglaterra. O gênero é caracterizado por batidas rápidas, próximas a 170 BPM. O início do D&B remete ao fim dos anos 80. Drum and bass (também abreviado como D&B, DnB ou simplesmente d’n’b) é um estilo de música eletrônica que se originou a partir do old school jungle. Surgiu na metade dos anos 90 na Inglaterra. O gênero é caracterizado por batidas rápidas, próximas a 170 BPM. O início do D&B remete ao fim dos anos 80. No decorrer de sua história, incorporou elementos de culturas musicais como o dancehall, electro, funk, hip-hop, house, jazz, metal, pop, reggae, rock, techno e trance.
Origens estilísticas | Rave – techno – hip hop – dub – dancehall – reggae – oldschool jungle |
Contexto cultural | final da década de 1980. Londres e Bristol, Inglaterra |
Instrumentos típicos | Sampler – caixa de ritmos – teclado sintetizador – sequenciador – computador pessoal |
Popularidade | Pequeno, grande parte baseada no Reino Unido, no resto do mundo, ainda é considerada música underground em muitos países |
Subgêneros | |
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Darkstep – hardstep – funkstep – dancefloor – jump-up – liquid funk – neurofunk – techstep – drumfunk – Intelligent drum and bass | |
Gêneros de fusão | |
Jazzstep – ragga jungle – industrial drum’n’bass – raggacore – drill and bass – drumstep | |
Drum and bossa |
Electro
Electro um gênero de música eletrônica diretamente influenciado pelo uso da bateria eletrônica TR-808, Sintetizadores Moog keytar e samplers de Soul e Funk. As gravações do gênero fazem o uso típico de Drum Machines e linhas de baixo pesadas. Em geral sons desprovidos de vocais e quando presentes atual de forma impassível, através de efeitos de distorção eletrônicos, tais como por exemplo o uso de vocoders e talk boxes. Sendo esta a principal distinção em relação aos gêneros de electro proeminentes da década de 70 tais como a disco music e boogie onde o som eletrônico apenas fazia parte da instrumentação. Electro (também chamado de electro-funk ou electro-boogie) um gênero de música eletrônica diretamente influenciado pelo uso da bateria eletrônica TR-808, Sintetizadores Moog keytar e samplers de Soul e Funk (amostras ou cortes de sons de músicas e etc). As gravações do gênero fazem o uso típico de Drum Machines (Caixa de ritmos) e linhas de baixo pesadas (bass line, graves trabalhados). Em geral sons desprovidos de vocais e quando presentes atual de forma impassível, através de efeitos de distorção eletrônicos, tais como por exemplo o uso de vocoders e talk boxes. Sendo esta a principal distinção em relação aos gêneros de electro proeminentes da década de 70 tais como a disco music e boogie onde o som eletrônico apenas fazia parte da instrumentação. No Electro o som eletrônico é a base de toda musica assim construída.
Freestyle
O Freestyle, nome em inglês que significa estilo livre, é um gênero musical nascido nos Estados Unidos nos anos 1980. O Freestyle, nome em inglês que significa estilo livre, é um gênero musical nascido nos Estados Unidos nos anos 1980. A principal característica desse tipo de música é a mistura de outros estilos como Club, Dance Music, Blues, House Music, entre outros.
Origens estilísticas | Tipo de dance music que combina elementos de electro, disco, pós-disco, R&B contemporâneo, hip hop, e diversas formas de música latina. |
Contexto cultural | Início da década de 2000, cidade de Nova York e Miami,Estados Unidos |
Instrumentos típicos | Baixo, caixa de ritmos(Roland TR-808 e TR-909), sintetizadores e guitarra |
Popularidade | Popular inicialmente nos bairros pobres latinos da cidade de Nova York e posteriormente em Miami e países da América Latina como Porto Rico, República Dominicana e Brasil , com vários hits nacionais na década de 1980 e início de da década de 1990. A popularidade diminuiu em 1992, mas o hit manteve-se com grandes concertos em clubes americanos e voltou as boas com os fãs no mundo inteiro. |
Formas derivadas | Latin Freestyle, Electro Freestyle, Funk melody |
Subgêneros | |
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Bass, Hi-NRG, Electro Funk, Dub, Club, Euro House |
Hardstyle
O Hardstyle é um gênero de música eletrônica de dança com origem nos gêneros Hardcore / Gabber, consistindo na fusão desses gêneros com o Hard Trance. Sua origem está nos Países Baixos, onde os primeiros eventos do estilo foram mantidos no fim de 1999, começando oficialmente no ano de 2000.
Uma das figuras principais no desenvolvimento do estilo foi Dana van Dreven (DJ Dana), que depois seguiu mais tarde de seus colegas da era do Hardcore, como Pavo, Darkraver, Luna e The Prophet que hoje fazem parte da mega-organização de eventos musical holandesa Q-dance. A empresa é marcada por seu grande crescimento e aperfeiçoamento com o estilo, isso inclui a famosa ID-T pelo seu evento Sensation Black, hoje essas duas empresas movimentam e representam mais de 5% do dinheiro no País.
O Hardstyle é agressivo e varia de acordo com a localidade, seja alemão, holandês ou italiano. O sub-gênero italiano é considerado, com seus sons harmônicos, mais agradável, vindo de artistas como Cristiano Giusberti (mais conhecido por Technoboy). De forma em geral a música é rápida, consiste em um BPM de 140 a 160 batidas por minutos, quase iguais ao do Hard Trance e o Hardcore eletrônico.
O Hardstyle é dividido em três sub-géneros: Rawstyle, Early Hardstyle e Euphoric Hardstyle.
Hi-NRG
Hi-NRG (High-Energy) é um gênero de música eletrônica que surgiu no Reino Unido diretamente influenciado pela música disco e pop no final da década de 1970. O gênero tem um ritmo rápido (uma raridade na disco music) marcado e simplificado, sons eletrônicos lembra da primeira pedra do synth. Ao mesmo tempo, partilhada com outros sub-gêneros de composição de música eletrônica.
Origens estilísticas | EDM, synthpop, música disco, glam rock, space disco, pop |
Contexto cultural | anos 1980 |
Instrumentos típicos | Teclados, sintetizador, caixa de ritmos, sequenciador |
Formas derivadas | Synthpop, electropop, eurodance, house, downtempo |
Eurobeat
O eurobeat é um gênero musical originário da Europa, em compasso 4/4, considerado um sub-gênero do Italo Disco dos anos 80. O termo “eurobeat” foi utilizado pela primeira vez na Inglaterra, para definir o estilo musical comercial criado pelo trio de produtores de música pop e dance Stock, Aitken & Waterman.
Origens estilísticas | 1985-1989: versão britânica da “Italo Disco”. 1987 – atualmente: Dance musiccom elementos de Italo Disco produzidos principalmente para o mercado japonês. |
Contexto cultural | 1985-1989: Reino Unido1985-atualmente: Reino Unido, Itália e Japão. |
Instrumentos típicos | Sintetizadores, caixas de ritmos, guitarras eléctricas |
Popularidade | Eurobeat Original: popular no Reino Unido e Europa de 1985-1990. Poucos hitscomerciais de “Hi-NRG” muito popular nos EUA Eurobeat Moderna: Grandes sucesso no Japão. Muito popular em toda a década de 1990 e início dos anos 2000. sucesso considerável em de toda a Ásia, nicho nos Estados Unidos. |
Formas derivadas | Italo Disco, Hi-NRG, Eurodisco, Spacesynth, J-Pop, Para Para |
Formas regionais | |
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1980s: Reino Unido. Meados dos anos 1980 até hoje: Japão, Hong Kong, cidades nos Estados Unidos, com grandes comunidades asiáticas |
Italo dance
Italodance, também conhecido como Nu Italo Disco, Nu-Italo ou apenas Italo, é uma ramificação do gênero musical Eurodance, que foi bastante popular na Europa no final da década de 1990 ao início da década de 2000.
O termo “Italo Dance” é originário do seu homólogo cedo italo disco em 1980. Exceto por seu nome, a origem e a categorização na dance music, dance e italo disco não tem muito a ver umas com as outras musicalmente.
Originalmente, era considerada uma invenção do DJ italiano Gigi D’Agostino e foi chamado de “Progressive Mediterreanean” em meados dos anos 1990, mas tornou-se mainstream depois do lançamento do single Blue (Da Ba Dee) por Eiffel 65, embora, nesta altura, tinha um apelo mais comercial do que as músicas de Gigi.
Italo dance é essencialmente música discoteca orientada e produzida principalmente na Itália. O gênero nunca se tornou importante o suficiente para todo o mercado europeu, mas há um monte de airplay nas rádios italianas, especialmente na rádio m2o, e no sul da Europa.
Origens estilísticas | Italo disco, New Beat, Eurodance |
Contexto cultural | Itália, Final da década de 1990 |
Instrumentos típicos | Teclado, Caixa de ritmos, Sintetizador, Sequenciador |
Popularidade | Média (Europa), década de 2000 |
Formas derivadas | Euro-trance, Eurobeat |
House music
House music é um estilo musical surgido em Chicago, nos Estados Unidos, na primeira metade da década de 1980. Há muitos mitos sobre como ocorreu o nascimento da house music, mas de fato nenhum deles apresenta fontes e nem ao menos se sabe quais foram os produtores que trabalharam com maior afinco no desenvolvimento da cultura house music. Muitos dizem que a house music é uma vertente da disco music e da electropop dos anos 1970, pois foram estilos de música quase que contemporâneos. Frankie Knuckles é aclamado por muitos como o “pai” da House Music, ele que é um dos pioneiros deste gênero juntamente com outros nomes como Tony Humphries. Atualmente existem muitas sub-vertentes da house, tais como: funky-house, tech-house, disco-house, progressive house, electro-house, acid house, soulful house, neo-jazz-house, entre outros.
Origens estilísticas | Disco, boogie, Hi-NRG, soul, funk, electro, synthpop, dub |
Contexto cultural | Início da década de 1980, Chicago, Estados Unidos |
Instrumentos típicos | Sampler, caixa de ritmos, sintetizador, sequenciador |
Popularidade | Mundialmente popular desde a década de 1990 |
Subgêneros | |
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Acid house • Ambient house • Balearic beat • Deep house • Detroit techno • Diva house • Microhouse • Pop house • Funky house • Electroswing • Dream house • Liquid funk • Tribal house • Tropical house • Vocal house • Hardbag | |
Gêneros de fusão | |
Alternative dance • Ambient house • Disco house • Electro house • French house • Electronic rock • Ghetto house • Hip house • Latin house • Neo soul • Tech house • Eurodance • House progressivo • |
Acid house
O Acid house é um estilo da música eletrônica, sub-vertente da house. A Acid house teve sua primeira aparição no meio dos anos 80, num trabalho chamado “Acid Traxx”, feito pelos produtores de Chicago DJ Pierre, Adonis, Farley Jackmaster Funk e Phuture (esse último que levou nome da música que virou clássico). O Acid House é a mistura de elementos da house com o som pesado e graves fundos da Drum Machine Roland TR-808. O termo “acid” deriva da utilização do sintetizador de baixo Roland TB-303 que com seus efeitos de filtros reproduzem um “som ácido”.
Esse estilo era exclusivamente um fenômeno de Chicago, mas em 1987[carece de fontes] virou febre no Reino Unido e na Europa Continental, sendo muito tocado por Djs. O smiley, um sorriso dentro de uma bola amarela, virou emblema dos adeptos do acid house e era estampado em camisas. Em 1989, devido principalmente ao álbum Techniquedo grupo New Order e a casa noturna do próprio New Order, The Haçienda, o estilo teve seu auge, chegando ao mainstream mundial.
No começo dos anos 90 o estilo perdeu a força, mas deixou uma grande influência na Cultura popular, principalmente na Dance Music, considerando o grande número de faixas de música eletrônica que fazem referência a acid house com o uso de seus sons, incluindo trance, Goa Trance, psytrance, breakbeat, big beat, techno, trip-hop e house music. Este estilo foi descoberto pelo dj francês David Guetta que ainda hoje faz sucesso com suas músicas marcantes por todo o mundo.
Origens estilísticas | House Música psicodélica |
Contexto cultural | Década de 80 Estados Unidos |
Instrumentos típicos | Sintetizador, Bateria eletrônica, Sequenciador, Teclado, Roland TB-303, Roland TR-808 |
Popularidade | Final dos anos 80 e início dos anos 90 Estados Unidos, Reino Unido |
Formas derivadas | Rave |
Deep house
Deep House é um subgênero da House music originada na década de 1980, inicialmente fundindo elementos da Chicago House com o Jazz e o Funk com um toque de Soul Deep House é conhecido pela melodia complexa, com predominância de notas com tons menores e às vezes sustenidas nos instrumentos, andamento musical entre 110 a 120 BPM, uso de acordes cromáticos subjacentes a maioria das sequências, e uma vibe da Ambient music, Soul ou Lounge para os vocais (se houver). Nas primeiras composições (1984-1994), influências da música Jazz foram mais frequentes, usando acordes mais complexos do que as tríades simples que são mantidos por muito tempo e dão às composições um pouco de sentimento de dissonância. O uso de vocais se tornou mais comum no Deep House do que em muitas outras formas de House music, incluindo vocais soulful (se os vocais estão incluídos), melodias dissonantes lentas e concentradas, com um comportamento suave e elegante. Músicas Deep Houseraramente atinge um clímax (“pico de euforia”), ao contrário dos outros subgêneros de House music, mas persiste como um som confortável e relaxante.
Origens estilísticas | House, Soul, Funk, Jazz |
Contexto cultural | Final de 1980s, Estados Unidos |
Instrumentos típicos | Sintetizador, teclado, caixa de ritmos , sequenciador, sampler |
Popularidade | Alta |
Subgêneros | |
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Gêneros de fusão | |
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Formas regionais
EUA, Europa (Londres e Ibiza) e Japão |
Future house
Future house é um gênero de música eletrônica que surgiu em 2010, no Reino Unido, descrita como uma fusão entre deep house e EDM.
Com o sucesso internacional de “Gecko (Overdrive)” e “Last All Night (Koala)” de Oliver Heldens trouxe o gênero amplamente reconhecido pelo público em 2014, levando a pequenas disputas entre ele e Tchami nas redes sociais. Artistas como Bluethunder, Don Diablo, Kerri Chandler, Mike Williams, Mesto, Brooks, Curbi, Lucas&Steve e Swanky Tunes desde então, têm incorporado o som em seu trabalho, levando alguns comentaristas a observar a comercialização do estilo. O future house é um subgênero do house music. As músicas dentro do gênero são normalmente caracterizados por uma melodia muda com um som metalizado, elástico com sondagem drop em e frequência modulada de basslines.
Origens estilísticas |
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Contexto cultural | 2010s, Reino Unido |
Subgêneros | |
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Electro house
lectro house, electro-house ou electrohouse (conhecido também como dirty house) é um subgênero da house music e da música eletrônica. Se caracteriza com as bases do electro dos anos 80 e a musicalidade da house music, além dos pesados e graves baixos. Estilisticamente, utiliza das batidas de 4/4 e o tempo moderado do house “normal” e adiciona harmoniosamente bases analógicas ricas, ligações high-pitched leads e o piano da velha-escola ou o riff ocasional da corda.
Electrohouse é uma vertente da música eletrônica que mescla os elementos do electro primórdio com os da house music atual. Caracteriza-se pelos graves fortes, melódicos, a batida do house e alguns elementos de psicodelia. Os principais expoentes do estilo são: Chrizz Luvly, Miles Dyson , Lazy Rich , Wolfgang Gartner , Coldblank , Moesio Monteiro,Star Killa, BRUK, Bass Kleph, Rocket Pimp, Uppermost, entre outros.
Origens estilísticas | Tech house, Electroclash, House progressivo, Electro, Acid house, EBM |
Contexto cultural | Meados de 2000s, Europa Ocidental |
Instrumentos típicos | Sintetizador – Caixa de ritmos – Sequenciador – Teclado – Sampler – Laptop – Vocoder |
Popularidade | Moderada, Alta em meados de 2000s na Estados Unidos, Austrália e Europa Ocidental |
Subgêneros | |
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Complextro • Big Room • Dutch house • Fidget house • Moombahton • Melbourne Bounce |
Complextro
Complextro é um gênero de música de dança eletrônica que tem influências de falhas e chiptunes . A palavra “complextro” vem da fusão das palavras inglesas “complexo” com “eletro”. Este termo foi dado em 2010 por DJ Porter Robinson para citar esta variedade de sons de videogame misturados com electro house .
Musicalmente, o complexo tem sons bastante distorcidos, semelhantes a glitch hop ou dubstep moderno, e a melodia em vez de ser sincopada aparece como um estilo de ruptura com sintetizadores pesados e distorcidos. Sendo um subgênero do house , o complexo limita seu ritmo de 120 a 130 BPM .
Considera-se que os preventivos deste gênero são grupos como Justice , Daft Punk e SebastiAn . Outros produtores conhecidos deste gênero incluem deadmau5 , Skrillex , Madeon , Wolfgang Gartner , Knife Party , Crookers e Digitalism .
rígenes musicales | Electro house, glitch, fidget house, chiptune, glitch hop, chiptune, dubstep, electro, synthpop |
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Orígenes culturales | Año 2010, ![]() |
Instrumentos comunes | Sintetizador, caja de ritmos, secuenciador, sampler |
Popularidad | Media |
Derivados | Brostep |
Moombahton
O moombahton é um subgênero de música de dança eletrônica que funde principalmente elementos da música doméstica com reggaeton , esse gênero teve suas origens em 2009 nos Estados Unidos . O termo “moombahton” foi cunhado pelo DJ e produtor Dave Nada (David Villegas) referindo-se à música da house holandesa “Moombah!” de Chuckie e Silvio Ecomo, além do sufixo -ton para reggaeton.
Origem musical : |
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Origem cultural : | 2009 ou início de 2010 , Estados Unidos(principalmente em Washington DC )![]() |
Popularidade: | Baja, nos seus primórdios.Alta, atualmente (popularizado por temas como ” Lean On “, por exemplo). |
Subgêneros | |
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Fusões | |
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Tópicos relacionados | |
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Big room house
Big Room (ou simplesmente abreviada como Big Room ) é um subgênero de electro house , localizado dentro da chamada EDM , com muitas influências que derivam de techno duro, casa progressiva , trance e casa holandesa . Muitas vezes, é caracterizada pela introdução de altos e baixos (com piano, cordas, vocais), seguido por um estado altamente energético e um baixo baixo e kick baixo geralmente simplista e uma “quebra” sintetizada. Cada produção é geralmente feita a uma velocidade de 126-132 BPM . O termo “quarto grande” refere-se à reverberação de linhas de baixo, juntamente com bateria “minimalista”, criando uma ilusão de sensação em um espaço fechado. Atualmente, a classificação do quarto grande como subgênero da electro house está perdendo importância, permitindo que ele desenvolva mais como um gênero musical próprio. O Big Room House ganhou notoriedade em meados de 2011 com a aparição da música ” Epic ” produzida por Quintino e Sandro Silva, sob a gravadora Musical Freedom Records , sub-rótulo da Spinnin ‘Records e dirigida pelo DJ e produtor holandeses , Tiesto .
Em 2013 , é consolidado globalmente. Algumas músicas como ” Animals ” de Martin Garrix , ” Faith ” de Blasterjaxx , ” Tsunami ” de DVBBS & Borgeous , “Flute” de New World Sound e Thomas Newson, ” Big Foot ” da W & W superaram as paradas de música há meses, superando as fronteiras da cena eletrônica.
Origem musical : |
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Origem cultural : | Início de 2010 , Todos (principalmente nos festivais da EDM , como Tomorrowland, por exemplo) |
Instrumentos comuns : | Sintetizador , drum machine , computador ,sequenciador , sampler , teclado |
Popularidade: | Alto, de 2011 a 2014, em todo o mundo, altamente reconhecido pela cultura EDM e pelo público em geral. Isso diminuiu nos últimos anos. |
Fusões | |
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Tópicos relacionados | |
EDM – Rave cultura – Melbourne rebote |
Hip house
Hip house, também conhecido como rap house ou house rap, é um gênero musical que mistura elementos de house music e hip-hop. O estilo ganhou destaque na década de 1980 em Chicago e Nova York.[1] Hip house originado em Chicago, e rapidamente se tornou popular em todo os EUA e no Reino Unido.
Orígenes musicales: |
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Orígenes culturales: | Principios de los 2010s, Todo el mundo (principalmente en los festivales de EDMcomo Tomorrowland por ejemplo) |
Instrumentos comunes: | Sintetizador, caja de ritmos, computadora,secuenciador, sampler, teclado |
Popularidad: | Alta, desde el 2011 hasta el 2014, en todo el mundo, muy reconocido por la cultura EDM y por el público en general. Ha decrecido en los últimos años. |
Fusiones | |
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Temas relacionados | |
EDM – Rave culture – Melbourne bounce |
House progressivo
House progressivo é um estilo de house caracterizado pela progressão musical nas melodias e linhas e baixo. Possui elementos similares ao trance. O estilo se desenvolveu inicialmente no Reino Unido, baseado nos estilos de house music nos Estados Unidos e de outros países europeus na década de 1980 e 1990. O termo foi criado por Dom Phillips, editor Mixmag, e as origens do estilo estão no começo da década de 1980, no Reino Unido. O primeiro trabalho que levou este nome é o “Not Forgotten”, o primeiro single do Leftfield (que posteriormente passou a fazer um som mais voltado ao electro, dub e techno).
Logo em seguida, apareceram na Inglaterra vários discos com a mesma proposta: pegar o house estado-unidense e torná-lo mais diversificado, abusando de efeitos de estúdio, de acordes agressivos e arranjos sofisticados. As principais inspirações eram o dub e o trance, que estava nascendo na Europa. O progressivo surgiu como oposição ao breakbeat hardcore do The Prodigy e Altern 8, que dominavam as festas naquele tempo, virando mania nos clubes ingleses.
Origens estilísticas | House, breakbeat, techno, tech house, hard house, Hi-NRG |
Contexto cultural | Início da década de 1990, no Reino Unido, Europa |
Instrumentos típicos | Sintetizador, caixa de ritmos, sequenciador, sampler, teclado eletrônico, computador pessoa |
Tech house
Tech house é um subgênero da música eletrônica que mistura elementos do house e do techno.
Origens estilísticas | House e techno |
Instrumentos típicos | Sintetizador, teclado, caixa de ritmos, sequenciador, sampler |
Tribal house
contém uma energia em suas batidas que se assemelha ao house progressiva, no entanto, essa energia se reflete no poder das caixas e tambores que a acompanham.
IDM
Intelligent dance music, ou IDM, é um termo que descreve um género de música eletrónica que apareceu no início de 1990, no final da era Rave britânica.Este estilo musical deriva de diversos estilos musicais,do dance music ao Techno de Detroit. Atualmente, nos EUA e Reino Unido, o termo tem sido substituído por Electrónica.
Techno
Techno é uma forma de electronic dance music que emergiu em Detroit, Michigan, nos Estados Unidos, em meados da década de 1980. O primeiro registro da palavra techno em referência a um gênero específico de música foi em 1988. Existem muitos estilos de techno, mas o Detroit techno (ou Techno de Detroit) é visto como a base sobre a qual vários subgêneros foram construídos.
Em Detroit, o techno resultou da fusão da música afro-americana, incluindo Chicago house, funk, electro e jazz elétrico com música eletrônica de artistas como Kraftwerk, Giorgio Moroder e Yellow Magic Orchestra.Além disso, a influência de temas futuristas e fictícios relevantes para a vida na sociedade capitalista americana tardia, com o livro de Alvin Toffler The Third Wave sendo um ponto de referência notável.
Tecnobrega
Tecnobrega (também conhecido como Tecnomelody) é um gênero musical popular surgida em Belém do Pará nos anos 2000. O gênero tem a influência que vai desde o brega tradicional, o calypso, o forró, o bolero, o merengue e o carimbó, até a música eletrônica e o samba. O grupo tido como o seu maior precursor foi a Banda Tecno Show, na época liderada por Gaby Amarantos.
No início da década de 2000, eles passaram a mesclar riffs acelerados de guitarra da música brega tradicional com batidas eletrônicas e arranjos criados por programas de computadores, o que foi considerado como uma ruptura no mercado fonográfico paraense da época. As temáticas das músicas, apesar de em geral serem românticas, possuem grande amplitude, podendo ter desde cunho humorístico até religioso. A partir do final da década de 2000, através de nomes como Banda Ravelly, Viviane Batidão, Xeiro Verde, Banda Quero Mais, Eletro Batidão, Banda Djavu, Banda Batidão e a própria Banda Tecno Show e Gaby Amarantos, o estilo deixou de fazer sucesso apenas na região norte do país, e ganhou amplitude nacional.
Trance
Trance, uma das principais vertentes da música eletrônica que emergiu no início da década de 1990. O gênero é caracterizado pelo tempo entre 130 e 190 bpm, apresentando partes melódicas de sintetizador e uma forma musical progressiva durante a composição, seja de forma crescente ou apresentando quebras. Algumas vezes vocais também são utilizados. O estilo é derivado do house e do techno, tendo transformado-se em uma melodiosidade não característica do techno, com seus sons industriais, e menos orgânicos, além de parecerem menos melódicos.
Em geral, a maioria das canções são calmas e de efeito lento e constante na energia-alma e no estado de pensamento. A tradução literal do termo trance para português é transe. O nome foi recebido devido às batidas repetitivas e pelas melodias progressivas características, que levam o ouvinte a um estado de transe, de libertação espiritual, enquanto ouve.
Origens estilísticas | Techno House Música ambiente Industrial Música eletrônica |
Contexto cultural | Início da década de 1990, Países Baixos, Alemanha |
Instrumentos típicos | Sintetizador,guitarra teclado, drum machine, sequenciador, sampler |
Popularidade | Mundial, especialmente na Europa, Japão |
Formas derivadas | Trance psicodélico, goa trance, balearic trance |
Subgêneros | |
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Acid, Classic, Euro, Psychedelic, Goa, Hard, Dark, Progressive, Tech, Uplifting | |
Gêneros de fusão | |
Futurepop, Hardstyle, Trancestep |
Goa trance
O estilo começou em Goa, Índia, no final da década de 1980, quando os chamados hippies, viajantes, buscadores espirituais e um sem-número de pessoas ligadas a manifestações de contra cultura, munidos de conhecimento técnico de produção de música eletrónica e de um puro desejo de curtir e experimentar, desenvolveram, de forma intuitiva, um novo estilo sonoro. Goa Gil é um dos fundadores desse movimento. Foram incorporados à tradicional música eletrónica elementos da sonoridade oriental, bem como ritmos menos industriais do que aqueles tão comuns ao techno urbano, que era o estilo vigente da época. Informações rítmicas tribais e étnicas foram também incorporadas, resultando assim numa música mais orgânica, mais facilmente assimilável, que estimulava não só estados próximos ao transe místico (associados aos mantras indianos, por exemplo), mas também uma maior harmonia com os ambientes naturais e ao ar livre.
Festas espontâneas emergiam no litoral de Goa, quando voluntários se encarregavam de instalar som e decoração precárias, mas suficientes para levar os participantes a experimentar uma atmosfera celebrativa muito especial, não só a partir da música, mas de uma vivência única de liberdade.
Foi assim que nasceu o chamado Goa trance. Inicialmente melódico e muito carregado dos elementos orientais, foi levado à Europa, onde aos poucos se multiplicaram festas inspiradas no estilo de Goa. As festas foram aumentando de tamanho, atraindo mais e mais pessoas, e trazendo a tona um revival das velhas aspirações dos movimentos hippie e da contra cultura da década de 1960 e década de 1970. Isso explica o processo de fusão cada vez mais nítida do velho rock’n roll às batidas hipnóticas da música electrónica e dos elementos orientais.
GOA Full Moon é o nome da primeira festa de “psy” no caso de Goa trance. Uma festa que é feita ao ar livre e sempre em noite de Lua Cheia por isso a origem do nome Full Moon traduzido para o português “Lua Cheia”.
Origens estilísticas | EBM Música Indiana Rock psicodélico Electro |
Contexto cultural | Meados – Final 1980s Goa, Índia |
Instrumentos típicos | Caixa de ritmos PC sequenciador sampler |
Popularidade | Meados – Final 1990s, Israel, União Europeia, Japão, Brasil |
Formas derivadas | Psy Trance Nitzhonot |
Gêneros de fusão | |
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Psybient |
Psy trance
Trance psicadélico ou psicodélico (referido ainda como psy trance) é uma forma de música eletrônica desenvolvida no fim dos anos 1980 em Israel a partir do Goa trance (da Índia , Goa). Este estilo tem uma batida rápida, entre 132 e 200 batidas por minuto (bpm), além da batida forte de kick, num compasso 4×4, que algumas vezes difere da batida do techno por ter um alcance de freqüência um pouco mais alto além dos sons graves. O goa trance original geralmente era feito com sintetizadores modulares e samplers de hardware, mas a preferência no trance psicodélico se direcionou para a manipulação de samples e armazenamento em programas de sampleamento VST e AU. O uso de sintetizadores analógicos para a síntese sonora deu lugar aos instrumentos “analógicos virtuais” digitais como o Nord Lead, Access Virus, Korg MS-2000, Roland JP-8000 e os plugins de computador VST e AU como o Native Instruments Reaktor. Esses geralmente controlados por um sequenciador MIDI dentro de um programa de Digital Audio Workstation (DAW). O trance psicodélico é freqüentemente tocado em festivais ao ar livre (longe de grandes centros urbanos), que podem durar vários dias, com a música tocando 24 horas por dia.
Origens estilísticas | Goa trance – Trance – Space rock – Música Industrial – Acid house |
Contexto cultural | Meados da década de 1990, subcontinente (Índia / Paquistão), de Israel, do África do Sul, Reino Unido |
Instrumentos típicos | Sintetizador – Caixa de ritmos – Sequenciador – Sampler |
Popularidade | Alta na Europa, México, Israel e Brasil |
Subgêneros | |
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Melodic psytrance – Progressive psytrance | |
Gêneros de fusão | |
Psybient – Psybreaks | |
Formas regionais | |
Finlândia – África do Sul |
Trance progressivo
O trance progressivo(em inglês progressive trance ou progressive psytrance ), é uma vertente mais calma e com menos elementos que o trance psicodélico. É um estilo mais lento, melódico e também grooveado, com BPM em torno de 130 a 140. O trance progressivo, como já diz o nome, tem como sua característica principal, o fato de que, com o passar dos compassos, a música irá progredindo, ou seja, irão sendo adicionados mais elementos. A música também é mais marcada e com um swing mais linear que o trance normal. Alguns artistas conhecidos são: Ace Ventura, Atmos, Lish, Phaxe, Invisible Reality, Neelix, Liquid Soul, Captain Hook, Berg, Esork, Upgrade, Vini Vici, Reality Test, Capital Monkey, Major7, Ovnimoon, TimeSphere, E-Clip, Morten Granau, Ritmo, Egorythmia, Nerso, Flegma, Soulscape, Vertical Mode, Hi Profile, Zyce, NOK, Vegas, Zen Mechanics, Perfect Element, Vaishiyas, Major7, Querox, 8thsin, Vermont, Talpa.

Atualmente, muitos artistas do gênero Psy Trance e Full on Morning, como Astrix, estão se voltando para o “Progressive Trance”. O estilo musical do qual falamos é mais tocado em festas conhecidas como “raves” e festivais de música eletrônica, em que o intuito principal é se conectar ao mundo psicodélico através da música. Exemplos de vertentes semelhantes são o psy trance, full on, progressive house, progressive psytrance, progressive dark. Todos eles são misturas e derivados que se formaram a partir da criatividade dos artistas produtores que se apresentaram ao longos dos anos.
Origens estilísticas | Trance psicodélico, House progressivo, House music, Trance, Techno, Música ambiente |
Contexto cultural | Final de 1990s, Reino Unido, Estados Unidos, Europa |
Instrumentos típicos | Sintetizador, Caixa de ritmos, Sequenciador, Sampler, teclado eletrônico, computador pessoal |
Popularidade | Prog |
Subgêneros | |
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Trance progressivo comum, Trance progressivo psycodélico, Trance progressivo offbeat |
Vocal trance
Vocal trance é um subgénero da música trance. Contém intro/outros e grandes sessões melódicas semelhantes às do Hard Trance e do Progressive Trance. O subgenéro foi criado na década de 1990 quando o próprio género Trance se estava a desenvolver e os vocais a tornarem-se parte do mesmo.
Uma faixa tipíca de Vocal Trance começa com batidas progressivas, seguindo-se de partes melódicas com vocais que na sua maioria são femininos e quando se aproxima o outro, as melodias vocais vão progressivamente desaparecendo e obtemos algo parecido com o Intro, registando apenas algumas diferenças. Para além desta constituição, mais tarde vários artistas optaram por não seguir esta ordem na construção da sua música. O Vocal Trance utiliza a participação vocal de artistas independentes que já têm o seu próprio género definido, fazendo os “feautures” ou já tem próprios artistas exclusivos e definidos para o género. O Vocal Trance tornou-se marioritariamente popular na Europa, principalmente nos maiores países produtores do mesmo: Bélgica, Países Baixos, Suécia, Alemanha e Reino Unido. As primeiras produções de Vocal Trance, assemelhavam-se mais ao Uplifting Trance, Progressive Trance e Progressive House, enquanto que as mais modernas apresentam características mais comerciais e mais parecidas com o Pop.
A adição de vocais às musicas não so permitiu tornar as musicas cantáveis, mas só como em nível de libertação de espírito, tornou as canções com um significado mais profundo,levando o ouvinte numa verdadeira viagem quando ouve as músicas.
Vocal Trance na Europa Durante o período de 1997-2003 o género tornou-se popular por toda a Europa e ganhou bastante airplay em vários canais musicais de toda a Europa. Após 2004, o surgimento do Electro e a ascensão do House fizeram com que o género viesse a perder a sua popularidade, airplay nas rádios e televisões e com que alguns artistas mudassem o seu estilo para uma onda mais Techno e Electro gerando fortes críticas pelos fãs do genéro.
Vocal Trance Nos E.U.A Os únicos artistas notáveis de Vocal Trance a obter algum sucesso na Billboard Hot 100 foram Cascada, Lasgo e Ian Van Dahl, tendo a primeira um Top 10, os Segundos um Top 30 e os terceiros um top 90. De resto o sucesso apenas se contou na Billboard Hot Dance (airplay e vendas) e Billboard Eletronic Albums e nos tops de Pop.
Aristas que antigiram boas posições na Billboard Hot Dance: Kate Ryan, Milk Inc., Fragma, Jessy e ATB.
Vocal Trance em Portugal Em Portugal o Vocal Trance esteve nos respectivos anos que esteve na Europa. Os anos do seu auge foram entre mais ao menos 1999 e 2003. Os artistas a obter maior sucesso no país foram Kate Ryan com Désenchanteé, Libertine e Only If I. Milk Inc. com Walk On Water, Ian Van Dahl com Castles In The Sky, Will I?,Reason e Try. Lasgo também obtiveram bastante airplay com Something e Pray, igualmente como ATB E ATC principalmente no ano 2000 e 2001.
Trap
Trap é um estilo de instrumental do rap , se originou na década de 2005 com Dj Paul no sul dos Estados Unidos. Ganhou popularidade em meados de 2007 com o surgimento de vários grupos de rap e rappers como Gucci Mane, OJ da Juiceman e produtores como Drumma Boy, Shawty Redd e DJ Zaytoven. Logo depois surgiu o menino Lex Luger com seu 808 com pegada diferente que elevou o trap a outro nível. O trap da música eletrônica é o que é graças ao trap do movimento hip-hop que aguçou a inspiração de vários DJ de EDM. É caracterizado por seu conteúdo lírico agressivo e som, que incorpora 808 (Roland TR) bumbos sub-baixo, em tempo duplo, em tempo triplo e outros tempos mais rápidos de divisão chimbais, sintetizadores em camadas, e cordas “cinematográficas”. Em 2012, um novo movimento de produtores e DJs de música eletrônica surgiu e começou a incorporar elementos da música trap em suas obras. Isso ajudou a expandir a sua popularidade entre os fãs de música eletrônica. Um número de ramificações estilísticas de música trap desenvolveu-se, que, na segunda metade de 2012, ganharam um aumento na popularidade viral e fez um impacto notável sobre a dance music.
Considerado por muitos como o pai do trap, Diplo com sua gravadora Mad Decent alavancou o ritmo, com sua Mad Decent Block Party com uma versão até em um cruzeiro, impulsionando ao Mainstream, revelando artistas como Baauer, Yellow Claw, KPO Music, GTA, Flosstradamus, DJ Snake, Dillon Francis (com seu reggeaton), NGHTMRE.
Diplo, é o primeiro artista do gênero na rádio BBC, com seu chart Diplo & Friends, revelando novos talentos como HI-LO projeto de Bass House – subgênero de Oliver Heldens, Terezinha de Jesus (Jesus Terezaina).
Origens estilísticas | Dirty South Hip Hop |
Contexto cultural | Início dos anos 1990 e anos 2000 em Port Arthur, Houston, Texas, Atlanta, GeorgiaMemphis, Tennessee, Estados Unidos |
Instrumentos típicos | Sequenciador, sampler, caixa de ritmos, instrumento de teclas, instrumento de cordas, metais, Digital Audio Workstation, instrumento de percussão |
Subgêneros | |
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Drill Plug Grime | |
Formas regionais | |
South Side | |
Outros tópicos | |
Jersey club |
Future bass
Future bass é um gênero musical que surgiu em meados de 2006 no Reino Unido, Estados Unidos, China, Japão e na Australia. É um gênero musical bem amplo, oferecendo uma grande variedade de sons e ritmos normalmente produzido por sintetizadores. Future bass é descrito em ter um foco em um bassline hard com sintetizadores “detuned” incluindo onda dente de serras e onda quadrada. As ondas sonoras são frequentemente moduladas usando automations ou Oscilação de baixa frequência controlando o cutoff ou um audio filter (tipicamente o low pass ou filtro high pass) fazendo a onda sonora soar pesada ou suave. É comum achar a utilização de um tipo de “pestanejo” soando uma ascensão gradual do pitch.
O future bass se origina dos gêneros trap, footwork e UK bass, tendo similaridades com cada um. Também é originário do post-dubstep no Reino Unido. É comparável com chiptune e glitch hop e também com electro-pop que é o gênero que a maioria dos produtores de Future Bass tem a base da música.
Origens estilísticas |
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Contexto cultural |
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Subgêneros | |
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Outros tópicos | |
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Dubstep
Dubstep é um gênero de música eletrônica que se originou no Sul de Londres, Inglaterra em meados finais da década de 1990. O site de música Allmusic descreveu seu som como “linhas de baixo muito fortes e padrões de bateria reverberantes, samples cortadas e vocais ocasionais.” Suas origens remontam ao ano de 1998, sendo caracterizado por lançamentos em B-sides de discos 2-step garage. Essas faixas foram remixes mais experimentais, com menos ênfase nos vocais, e tentava incorporar elementos de breakbeat e drum and bass no 2-step. Em 2002, estas e outras músicas de dark garage começavam a ser exibidas e promovidas nas noites do London’s night club Plastic People, na noite de “Forward”, passando a ser consideravelmente influente para o desenvolvimento do dubstep. O termo “dubstep”, em referência a um gênero de música começou a ser usado por volta de 2002 por grupos como Big Apple, Ammunition e Tempa, logo a criação desses remixes começaram a se tornar mais visíveis e distintos de 2-step e grime. O gênero é marcado pelo uso intenso de sub graves, sendo quase que como uma adoração aos sons de frequências baixas e também marcados pelos “bass drops” ao fim da introdução da música, em geral aos 16 ou 32 compassos, onde os elementos mais dominantes na estrutura da música são introduzidos de forma impactante, também é marcado pela composição polirrítmica.
As raízes do dubstep estão nas versões mais experimentais de produtores de UK garage, buscando incorporar elementos de drum and bass no 2-step do Sul de Londres. Alguns artistas dubstep também incorporaram uma variedade externa, de techno, como Basic Channel, até música clássica e heavy metal.
Grime
Grime (Tambem conhecido por Ekibeat) é um gênero de música urbana que surgiu em Bow, Londres, Inglaterra,no início da década de 2000, principalmente desenvolvido a partir do UK Garage. O Grime é influenciado por vários estilos de música urbana, como Hip Hop, Ragga, Jungle e o Drum and Bass, e partilha as mesmas características com o Dubstep e o Bassline sendo todos os três derivados do UK Garage. O Grime é caracterizado por usar batidas 2-Step ou Breakbeats a rondar os 140 bpm, Basslines semelhates aos do Drum and Bass e Dubstep e vários tipos de sons electrónicos. A nível de vocais, os MCs geralmente utilizam versos de 8 compassos diferenciando-se dos 16 compassos utilizados no hip hop.
Origens estilísticas | UK Garage Hip Hop Jungle Ragga Dancehall |
Contexto cultural | Início da década de 2000Londres |
Instrumentos típicos | Sequenciador – Sintetizador- Computador – Vocal – Rapping |
Popularidade | Underground no início da decada de 2000, Algum sucesso comercial no final da decada de 2000 e inicios de 2010 |
Gêneros de fusão | |
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Rhythm & grime – Grindie | |
Outros tópicos | |
Dubstep – Bassline |
Bassline
Bassline é um gênero de música eletrônica proveniente do Reino Unido derivado da cena UK Garage local. Compartilha as mesmas carcterísticas de outros gêneros da mesma origem como Dubstep e Grime, porém, se diferencia pela valorização da linha de baixo. Teve sua origem em Sheffield por volta do ano de 2002. A maioria das canções do bassline tem batidas em torno de 135-142bmp, mais rápido do que a maioria do UK Garage, grime e dubstep.
Bassline | |
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Origens estilísticas | Grime – UK Garage |
Contexto cultural | Início da década de 2000Sheffield |
Instrumentos típicos | Teclado – Sintetizador – Computador – Sampler |
Popularidade | Década de 2000. |
Formas regionais | |
Sheffield, 2002. | |
Outros tópicos | |
Grime – Dubstep |
Música de video game
A música de jogos eletrônicos (também conhecida como pelo seu termo correspondente em inglês, video game music, ou VGmusic) consiste na música original criada para servir de trilha sonora para videogames, bem como qualquer outra peça musical relativa a essa mídia, e pode ser considerado um estilo musical por si próprio, dada a natureza de seus primeiros exemplos, que usavam recursos ainda inéditos gerados por computadores , que mais tarde viriam a constituir um outro estilo musical, chamado chiptune. Exemplos posteriores continuaram usando recursos similares, com músicas baseadas em sintetizadores.
Nintendocore
Nintendocore (também conhecido como Nintendo rock, vídeo rock e nerdcore) é um gênero musical que funde estilos agressivos de rock moderno com chiptune e Música de jogos eletrônicos. O gênero surgiu a partir de vários estilos de hardcore punk e heavy metal, e foi influenciado por muitos outros gêneros musicais. Nintendocore frequentemente apresenta o uso de guitarras elétricas , kits de bateria, e instrumentação de rock típico ao lado de sintetizadores, chiptunes , sons de 8-bits e batidas produzidas eletronicamente. Ele se originou a partir de uma diversificada variedade de estilos musicais, incluindo hardcore punk, post-hardcore,metalcore, e heavy metal. Além dessas origens, ele tem sido influenciada por uma variedade de outros gêneros, como electro, noise rock,post-rock, e screamo.
Progressive Offbeat
Como a própria tradução já diz, Off Beat remete ao pouco convencional, ou seja, um som que gira em torno de algo menos psicodélico que o das batidas já consolidadas do Progressive Trance. O “Prog Off Beat” surgiu na Alemanha, mais ou menos em 2010, por DJs como Neelix e Querox, que em suas produções foram deixando de lado pouco a pouco os synths hipnóticos, dando espaço para kicks e um som mais dançante, com uma mistura de grooves muitas vezes imprevisíveis e melodias que te permitem transcender.
Full On
Full On é a vertente mais melódica do Psychedelic Trance. O estilo foi originado em Israel no final dos anos de 1990 por artistas do Psychedelic Trance. O nome “full on”, provavelmente vem do primeiro de sete álbuns de compilações de trances psicadélicos, que se chama Full On, gravado pela Hom-mega Productions em 1998.
Seus baixos são corridos e com muitas variações de tons. São caracterizados por sintetizadores ao extremo e por uma grande oscilação entre momentos de euforia total e melodias bem trabalhadas, geralmente construídas entre 140 e 149 bpm. É sem dúvida um som que tem um apelo dançante. É extrovertido e convidativo à expressão corporal da dança. Seus elementos vão tomando parte da música, cada um em seu tempo, até que ela se enche, e então explode. As músicas são normalmente longas, porém, se bem feitas, pode-se ouvi-las inteiras por longos períodos de tempo sem se cansar.
O Full-on é um subgênero dinâmico, divertido e o mais musical do Psytrance, que agrada a um público mais amplo por causa de sua vibração positiva. Diferentemente de um padrão típico de bassline reto, a bassline do Full-on toca várias notas em poucas oitavas, criando assim um ritmo e uma melodia especiais. O período de 2004-2009 é considerado como a “era de ouro” da Full-on, antes que o Progressive Psy assumisse a cena Psy global .
Normalmente o full on é tocado em festas como Raves, Festivais ou mesmo em casas noturnas, por DJ’s ou por projetos de música eletrônica. Embora o fullon contém um estilo dançante ele também pode ser interpretado de uma forma que os amantes desta vertente possam entende-lo conforme os elementos que a música oferece, obtendo experiências psicodélicas de diversas maneiras conforme os elementos e melodias são interpretadas pelos ravers.
O Full On caracteriza-se como sendo um estilo extremamente energético e dançante, constituindo em sua estrutura melodias e basslines potentes, capazes de elevar a pista por incansáveis horas. Diferentemente do Progressive, o Full On caracteriza-se também por sua continuidade, ou seja, sem muitos “drops”, pois, assim como o Goa, ele manteve a ideia de elevar e trabalhar a mente da pista ao estado de transe por meio de incontáveis batidas .
Os maiores nomes do Trance psicodélico originaram-se deste estilo, tais como: Astrix, Infected Mushroom, Vibe Tribe, Wrecked Machines, GMS, Growling Machines, Tristan, Avalon, Whiptongue, Ajja, Dickster, Altruism, Burn in Noise, Electric Universe, Volcano, Outsiders, Raja Ram. Desses artistas encontramos mais variações desta sub vertente, sendo elas: Morning, Groove e Night, exemplificadas a seguir.
Full On Morning
Sub-vertente que é mais comum no período da manhã nas festas, possui melodias alegres e muitas vezes acompanhado por vocais angelicais, com um som mais melódico e dançante, é um subgênero otimista, dinâmico e divertido de Psytrance. Com sua atmosfera positiva e edificante, é popular entre um público mais amplo. Diferentemente de um padrão típico de linha de baixo Psytrance reta, a linha de baixo Full psytrance toca várias notas em poucas oitavas, criando assim um ritmo e uma melodia especiais. O período de 2004 a 2009 é considerado a “idade de ouro” da música Full-on Psytrance. A maior parte dos “mornings” vem de Israel, mas é uma vertente produzida e difundida em todo o mundo.
Full On Groove
Sub-vertente mais séria, é aceita em qualquer horário, principalmente a tarde. Idealizado pelo projeto francês Talamasca. Utiliza muito o sintetizador, com explosões e linhas de baixo mais incorporadas e pesadas. Outros projetos de “groove” são:
Full On Night
Sub-vertente que se destaca pela mistura de elementos do Dark Psytrance (som sério, batidas pesadas, sintetizadores sombrios) com um ritmo mais acelerado, poucas melodias, mas dançante do mesmo jeito. Os projetos mais conhecidos de “night”: Whiptongue, Axil Tilt, Pantomiman, Chris Rich, Drip Drop, Daksinamurti, Z-Cat, Virtual Light, Venus, Diksha, Purist, Naked Tourist,
Full On High Tech
Sub-vertente comum tanto no amanhecer, como no começo de tarde ou noite nas festas ou festivais. É derivado tanto do Fullon Night quanto do Morning e utiliza de muitos efeitos eletrônicos bem sequenciados com batidas às vezes mais pesadas, brakes , baixos de alta qualidade , vozes e melodias, sendo um som cativante para dançar. Recentemente vem misturando Electro House ; Techno ; Dubstep ; Breakbeat… Os maiores produtores de ” High Tech ” são nativos de ” Portugal, Israel, México.

